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Investidores "massacram" Jerónimo Martins e Lisboa afunda

A bolsa portuguesa encerrou em forte queda esta quinta-feira, registando mesmo o pior desempenho desde março do ano passado. O tombo histórico de mais de 16% da Jerónimo Martins afundou o PSI.

Miguel Baltazar
25 de Julho de 2024 às 16:44
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A bolsa de Lisboa sofreu esta quinta-feira a maior quebra diária desde 15 de março do ano passado, num dia em que a maioria das praças europeias também se pintam de vermelho, mas com perdas bem menores. O PSI recuou 2,61%, para os 6.719,05 pontos, com 14 cotadas em queda e apenas duas em alta.

A derrocada da Jerónimo Martins, que viveu o pior dia nos seus mais de 31 anos de história em bolsa, afundou o principal índice nacional. A dona do Pingo Doce tombou 16,58%, para os 16,30 euros após ontem ter apresentado resultados abaixo do esperado e ter alertado para a forte pressão nas suas margens.

A pesar no PSI estiveram também todos os outros pesos pesados. A Galp caiu 1,07%, até aos 19,035 euros, a EDP Renováveis perdeu 1,06%, para oos 14,06 euros, enquanto o BCP cedeu 0,97%, fechando nos 0,3896 euros, e a EDP deslizou 0,03%, terminando a sessão a valer 3,73 euros.

A Mota-Engil foi a segunda cotada mais penalizada hoje - embora a larga distância da Jerónimo Martins. A construtora caiu 2,68%, para os 3,562 euros.

Já a Navigator recuou 2,45%, para 3,818 euros, e a Semapa, que tem a participação na produtora de pasta de papel como principal ativo, perdeu 2,32%, fechando nos 15,16 euros.

Em alta encerraram apenas a Greenvolt, que avançou 1,13% para os 8,5 euros, e a REN, que ganhou 0,84% para os 2,39 euros, no dia em que irá apresentar resultados.

Notícia atualizada

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