Notícia
Wall Street sobe mais de 1% com aligeirar da tensão entre EUA e China
As bolsas norte-americanas abriram em baixa após a inflação ter sido maior do que o esperado, baixando a expectativa de corte de juros. Contudo, Wall Street inverteu perante notícias sobre a disputa comercial.
Wall Street abriu em baixa na sessão desta terça-feira, 13 de agosto, após ontem ter caído mais de 1%, mas já inverteu. A divulgação da inflação, que ficou acima do esperado, tinha contribuído para o sentimento negativo dos investidores. Contudo, as notícias que dão conta de uma aproximação entre Washington e Pequim fizeram inverter as bolsas norte-americanas.
Esta seria a terceira sessão consecutiva de quedas, mas agora os índices estão a subir mais de 1%. O Dow Jones sobe 1,33% para os 26.242,65 pontos, o S&P 500 valoriza 1,64% para os 2.930,3 pontos e o Nasdaq avança 2,23% para os 8.037,94 pontos. Uma das cotadas que mais reagiu às notícias foi a Apple cujas ações sobem mais de 5%.
Tal aconteceu porque está a ser avançado pela Bloomberg que representantes dos EUA e da China falaram por chamada telefónica hoje e que Washington vai retirar alguns bens chinesas da lista a que vai impor tarifas e adiar a implementação das tarifas a algumas importações chinesas para 15 de dezembro. Além disso, os dois países vão regressar à mesa das negociações no início de setembro, segundo a CNBC.
Estas notícias representam um aligeirar da tensão entre os dois países, após Trump ter dito na semana passada que não haveria acordo com a China em breve. Inicialmente, a evolução das bolsas estava a ser condicionada pela divulgação dos dados sobre a inflação pela mão do Departamento do Trabalho norte-americano. Em julho, o índice dos preços no consumidor subiu 0,3% nos Estados Unidos, acima das expectativas, tendo a inflação subjacente ("core") subido 2,2% no ano terminado em julho.
Estes sinais de dinamismo nos preços contribuem para diminuir a probabilidade da Reserva Federal norte-americana - cujo mandato passa também pelo objetivo da inflação à volta dos 2% - baixar os juros. Há duas semanas, Jerome Powell, presidente da Fed, anunciou uma descida dos juros, mas afirmou que tal era apenas um ajuste e não o começo de um ciclo de descidas. Contudo, os mercados estão a incorporar a expectativa de que haja mais descidas até ao final do ano.
Além dos dados da inflação, as bolsas norte-americanas são influenciadas pelos desenvolvimentos internacionais, nomeadamente os acontecimentos na Argentina e em Hong Kong. O "crash" do peso (moeda argentina) e a descida das bolsas na importante praça financeira de Hong Kong - devido aos protestos contra a crescente influência da ditadura chinesa na região - têm afetado o sentimento dos investidores a nível mundial neste início de semana.
(Notícia atualizada às 15h07 dando conta da inversão das bolsas norte-americanas no arranque da sessão)
Esta seria a terceira sessão consecutiva de quedas, mas agora os índices estão a subir mais de 1%. O Dow Jones sobe 1,33% para os 26.242,65 pontos, o S&P 500 valoriza 1,64% para os 2.930,3 pontos e o Nasdaq avança 2,23% para os 8.037,94 pontos. Uma das cotadas que mais reagiu às notícias foi a Apple cujas ações sobem mais de 5%.
Estas notícias representam um aligeirar da tensão entre os dois países, após Trump ter dito na semana passada que não haveria acordo com a China em breve. Inicialmente, a evolução das bolsas estava a ser condicionada pela divulgação dos dados sobre a inflação pela mão do Departamento do Trabalho norte-americano. Em julho, o índice dos preços no consumidor subiu 0,3% nos Estados Unidos, acima das expectativas, tendo a inflação subjacente ("core") subido 2,2% no ano terminado em julho.
Estes sinais de dinamismo nos preços contribuem para diminuir a probabilidade da Reserva Federal norte-americana - cujo mandato passa também pelo objetivo da inflação à volta dos 2% - baixar os juros. Há duas semanas, Jerome Powell, presidente da Fed, anunciou uma descida dos juros, mas afirmou que tal era apenas um ajuste e não o começo de um ciclo de descidas. Contudo, os mercados estão a incorporar a expectativa de que haja mais descidas até ao final do ano.
Além dos dados da inflação, as bolsas norte-americanas são influenciadas pelos desenvolvimentos internacionais, nomeadamente os acontecimentos na Argentina e em Hong Kong. O "crash" do peso (moeda argentina) e a descida das bolsas na importante praça financeira de Hong Kong - devido aos protestos contra a crescente influência da ditadura chinesa na região - têm afetado o sentimento dos investidores a nível mundial neste início de semana.
(Notícia atualizada às 15h07 dando conta da inversão das bolsas norte-americanas no arranque da sessão)