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IBM conduz Dow Jones a recorde acima dos 23 mil pontos

A histórica tecnológica norte-americana foi a estrela da sessão em que o Dow Jones atingiu mais um recorde e a subida mais expressiva em cinco semanas.

7 - IBM – Em 1984, a Apple apresentou o Mac em contraponto ao monólito IBM. Mais de 30 anos depois, a tecnológica está sólida no top 10: 36,3 mil milhões de euros.
REUTERS
18 de Outubro de 2017 às 21:20
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Mais uma sessão de recordes em Wall Street, com os três principais índices a atingirem novos máximos de sempre. Destaque para o Dow Jones, que conseguiu fechar acima dos 23 mil pontos pela primeira vez.

 

O índice que reúne 30 das maiores cotadas norte-americanas valorizou 0,7% para 23.157,6 pontos, naquela que foi a subida mais acentuada em cinco semanas. O Nasdaq valorizou 0,01% para 6.624,22 pontos e o S&P500 ganhou 0,07% para 2,561,18 pontos.

 

A apresentação de resultados continua a impulsionar o optimismo dos investidores em Wall Street, com os números das cotadas a surpreenderem pela positiva. Dados da Bloomberg mostram que das 52 cotadas do S&P500 que já reportaram as contas do terceiro trimestre, 80% conseguiu superar as previsões dos analistas.

 

O destaque de hoje vai para a IBM, que ontem apresentou resultados e perspectivou a primeira subida de receitas em cinco anos. Em reacção, as acções da histórica tecnológica norte-americana dispararam 8,93% para 159,62 dólares, naquela que foi a maior subida desde 2009.

  

As receitas da IBM no terceiro trimestre desceram 0,4% em termos homólogos, para 19,15 mil milhões de dólares (16,26 mil milhões de euros à cotação actual). Mesmo assim, o valor conseguiu ser melhor do que o esperado pelos analistas - apontavam para facturação de 18,6 mil milhões -, tal como aconteceu com os lucros: ficaram em 3,3 dólares por acção contra os 2,28 dólares aguardados.

 

Ainda a impulsionar os índices norte-americanos estiveram outras cotadas que apresentaram resultados animadores, como Abbot Laboratories e a Northern Trust.

 

Este comportamento positivo dos mercados surge numa altura em que os investidores esperam que o presidente Donald Trump consiga alcançar mais progressos no que diz respeito ao corte nos impostos.

 

Raymond James, economista-chefe da St. Petersburg, na Florida, disse à Reuters, antes da abertura do mercado, que os sinais existentes indicavam uma abertura positiva "amplamente conduzida pelos fortes resultados e pelo crescimento económico positivo".

 

"Estamos no ponto ideal, no qual a economia não está a crescer de uma forma demasiado forte nem demasiado lenta, a Fed está a apertar [a sua política monetária] mas não de uma forma muito rápida e os resultados continuam em expansão. Todas as notícias são positivas", acrescentou.


Ainda sobre a Reserva Federal, importa salientar que o líder da instituição a partir de Fevereiro (o actual mandato de Janet Yellen termina no final de Janeiro) pode ser conhecido em breve. Fontes da Reuters antecipava ontem que no início de Novembro Donald Trump irá anunciar quem é o escolhido para o cargo.

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