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Goldman Sachs e Desco adquirem participação qualificada no BES

O banco norte-americano adquiriu uma fatia de 2,27% do capital social do BES, o que lhe confere uma participação qualificada no banco liderado por Vítor Bento. A Desco também passou a deter uma participação qualificada no BES.

22 de Julho de 2014 às 18:13
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Em duas notas enviadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES revelou ter sido notificado da duas novas participações qualificadas na sua estrutura accionista. O Goldman Sachs e a Desco passaram a deter uma fatia superior a 2% do capital social do banco agora liderado por Vítor Bento.

 

De acordo com a comunicação feita pelo BES à CMVM, o Goldman Sachs adquiriu no passado dia 15 de Julho um total de mais de 127,6 milhões de acções do banco, o que consubstancia uma fatia de 2,27% do capital social do banco português, conferindo então uma participação qualificada à instituição financeira norte-americana.

 

Numa outra nota enviada ao final desta tarde ao regulador, o BES informa que no dia 21 de Julho a gestora de fundos Desco LP, uma empresa detida na totalidade pelo também norte-americano David E. Shaw, comprou mais de 152,5 milhões de acções, representativas de 2,71% do capital social do banco português.

 

Esta participação qualificada divide-se numa parcela de 1,51% da D. E. Shaw Galvanic Portfolios e numa fatia de 1,20% da D. E. Shaw Valence International, ambas as posições imputáveis à Desco LP, esclarece a nota enviada à CMVM.

 

No passado dia 14 de Julho o Espírito Santo Financial Group vendeu 4,99% da participação no BES, a 34 cêntimos por acção, depois de o banco japonês Nomura ter accionado uma cláusula que levou a que os quase 5% da holding controlada pela família Espírito Santo fossem vendidos.

 

O ESFG tinha contraído um empréstimo junto do banco nipónico com o intuito de participar no aumento de capital promovido pelo próprio BES. Entretanto, a incapacidade de a família Espírito Santo proceder ao reembolso das obrigações decorrentes desta linha de crédito fez com que o Nomura accionasse a já referida cláusula. Tal facto levou, em última instância, a que os Espírito Santo perdessem o controlo do banco que até aqui mantinha um perfil familiar.

 

(Notícia actualizada às 18h38 com mais informação)

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