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EDP e BCP dão segunda sessão negativa à bolsa portuguesa

As valorizações muito ligeiras da abertura deram lugar a quedas, lideradas pelo universo EDP e pelo BCP. A Mota-Engil arrefeceu os ganhos, após fechar trimestre com lucros de 64 milhões de euros.

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Maio de 2016 às 08:06
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A praça portuguesa iniciou a sessão pouco alterada, a valorizar 0,03% para os 4.831,46 pontos, mas nos primeiros minutos de negociação passou a terreno negativo, pela segunda sessão consecutiva.

A pressionar as negociações - em que, às 8:15, sete cotadas apresentavam sinal menos, outras sete variação positiva e quatro estavam inalteradas - estava a prestação do universo EDP e do BCP. O PSI-20 recuava 0,16% para 4.822,71 pontos.

A praça portuguesa acompanha assim as quedas de ontem em Wall Street e de hoje na Ásia e nas pares europeias, onde os títulos do sector automóvel e tecnológico mais pressionam as negociações, enquanto a descida do petróleo penaliza as energéticas.

A EDP apresentava a maior queda do índice (de 0,53%), enquanto a EDP Renováveis caía 0,49% para 6,76 euros.

A Mota-Engil, que esta manhã reportou lucros de 64 milhões de euros impulsionados pela venda da Tertir, atenuava o crescimento do início de sessão (quando chegou a valorizar mais de 2,5%) para ganhos de 0,19% para 1,58 euros. Isto depois de o resultado líquido ficar abaixo do esperado pelos analistas do Caixa BI, que apontavam para lucros superiores a 100 milhões de euros no trimestre.

Jerónimo Martins, Nos e Sonae acompanhavam as quedas, enquanto do lado dos ganhos se destacava a Galp, a somar 0,6% para 11,71 euros, em novo dia de queda para os preços do petróleo nos mercados internacionais. O brent do Mar do Norte, referência para as importações nacionais, perdia valor pelo quinto dia, com uma queda de 0,77% para 47,98 dólares.

Pouco alterados estavam os papéis do BPI, um dia depois do seu maior accionista, o CaixaBank, ter revelado novo reforço no capital do banco liderado por Fernando Ulrich, para 44,81%. As acções apreciam 0,09% para 1,163 euros, ainda acima dos 1,113 euros oferecidos pelos catalães na OPA em curso sobre a instituição. 

(Notícia actualizada às 8:37 com mais informação)
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