Notícia
Galp e BCP mantêm PSI-20 em alta ligeira
Os ganhos da Galp Energia e do BCP estão a contribuir para a subida do PSI-20, um dos poucos índices europeus que se mantem acima da linha de água. No Velho Continente, os mercados aguardam pelo resultado da reunião do BCE.
A bolsa nacional está a negociar em alta ligeira, contrariando a tendência de alguns dos principais praças europeias, que seguem em "terreno" negativo à espera da conclusão da reunião do Banco Central Europeu (BCE). Lisboa está a subir pela segunda sessão, destacando-se pela positiva das restantes bolsas.
O PSI-20 sobe 0,39% para 4.906,38 pontos, com dez cotadas em alta, cinco em queda e duas inalteradas. O principal índice nacional, que segue com sinal "verde" pela segunda sessão consecutiva, é o que mais ganha na Europa.
Na bolsa nacional, a Galp Energia e o BCP são as cotadas que mais impulsionam o PSI-20. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva ganha 0,96% para 10,99 euros, enquanto o BCP sobe 1,81% para 3,93 cêntimos. Já o BPI valoriza 0,75% para 1,217 euros.
Além da Galp, a tendência positiva estende-se às restantes cotadas do sector da energia, apesar da queda dos preços do petróleo na sessão desta quinta-feira, 10 de Março. A EDP está a valorizar 1,06% para 2,853 euros, a EDP Renováveis a subir 0,20% para 6,414 euros e a REN a ganhar 0,31% para 2,577 euros.
A Impresa, que já esteve a desvalorizar quase 3% para 35 cêntimos – o valor mais baixo desde Janeiro de 2013 – ganha 1,39% para 36,5 cêntimos. Os títulos da empresa têm sido fortemente penalizados nas últimas sessões, desde que foi revelada a sua despromoção do PSI-20 já no próximo dia 18 de Março, juntamente com a Teixeira Duarte. A construtora segue inalterada em 27,5 cêntimos, enquanto a sua congénere do sector, a Mota-Engil, cai 0,12% para 1,672 euros.
Particamente inalterados estão também os títulos dos CTT – sobem 0,01% para 7,734 euros – depois de a empresa ter anunciado, esta terça-feira, que o banco CTT vai abrir portas ao público a 18 de Março. Os analistas do BPI acreditam que que esta "nova fase da empresa" poderá representar "mais 0,90 euros por acção" na avaliação feita pelo banco.