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Galp dispara mais de 4% e leva PSI-20 a subir pela primeira vez em quatro sessões

A bolsa nacional acompanhou os ganhos das congéneres europeias, impulsionada principalmente pela Galp e pela EDP Renováveis.

A bolsa portuguesa tem sido incapaz de atrair novas empresas para o mercado de capitais português.
Miguel Baltazar
14 de Abril de 2021 às 16:41
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A bolsa nacional encerrou em alta esta quarta-feira, 14 de abril, depois de três sessões consecutivas de perdas, com o PSI-20 a subir 0,66% para 5.029,71 pontos.

A praça portuguesa acompanhou desta forma a tendência positiva das restantes congéneres europeias, numa altura em que o foco dos investidores está na época de resultados do primeiro trimestre, com as perspetivas a tornarem-se cada vez mais otimistas.

Nos Estados Unidos, alguns dos maiores bancos do país – entre os quais o JPMorgan, Goldman Sachs e o Wells Fargo – anunciaram fortes aumentos dos lucros nos primeiros três meses deste ano, reforçando a confiança na melhoria da atividade das empresas neste arranque de ano.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, avança 0,2% para 436,64 pontos.

A contribuir para os ganhos nas bolsas esteve ainda a forte recuperação do petróleo nos mercados internacionais, que impulsionou o setor do petróleo e gás. A matéria-prima está a subir cerca de 4% em Londres e Nova Iorque, depois de ter sido anunciado que as reservas de crude nos Estados Unidos registaram a maior descida dos últimos dois meses – o que aponta para uma recuperação do consumo – e de a Agência Internacional de Energia ter melhorado as estimativas para o consumo este ano.

Por cá, foi precisamente a Galp Energia a cotada que mais impulsionou o PSI-20, com uma ganho de 4,22% para 9,978 euros.

Determinante para a subida do PSI-20 foi ainda a valorização da EDP Renováveis, que fechou o dia a ganhar 2,30% para 19,53 euros, depois de o UBS ter melhorado a avaliação e a recomendação das ações, tendo em conta a queda recente dos títulos e a avaliação positiva que faz ao plano estratégico apresentado pela companhia.

A recomendação passou de "vender" para "neutral" e o preço-alvo foi fixado em 20,45 euros, o que representa uma melhoria face aos anteriores 19,05 euros. Esta avaliação tinha sido atribuída pelo UBS em fevereiro, quando reiniciou a cobertura das ações da EDP Renováveis, o que na altura provocou uma queda acentuada nos títulos.

A casa-mãe, a EDP, desceu 0,35% para 5,086 euros.

Em alta encerrou também o BCP, com uma subida de 0,41% para 12,15 cêntimos, e a Nos, com uma valorização de 0,2% para 3,042 euros.

No retalho, pelo contrário, a sessão foi de perdas, com a Jerónimo Martins a descer 0,32% para 14,215 euros e a Sonae a recuar 0,63% para 78,8 cêntimos.

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