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Francisco Lacerda: Ser empresa cotada "tranquiliza" a banca

O presidente do conselho de administração dos CTT destacou que, mais do que o acesso a mais uma fonte de financiamento, a entrada em bolsa permite o acesso a uma fonte de capitais próprios.

Bruno Simão/Negócios
20 de Março de 2014 às 13:34
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Francisco Lacerda fez esta quinta-feira, 20 de Março, um "balanço positivo" da entrada em bolsa dos CTT, sublinhando que é "uma das acções mais líquidas hoje em dia" e valorizando também os efeitos na estrutura accionista e a forma como a empresa "conseguiu obter interesse de um leque alargado de investidores".

 

Com 25 mil accionistas espalhados pelo mundo, o gestor apontou como principal desafio a "postura de transparência porque o nível de escrutínio é diferente". Sobre outras vantagens da entrada no mercado de capitais, além do acesso a outra fonte de financiamento, frisou o acesso a uma fonte de capitais próprios.

 

"As empresas devem estar bem capitalizadas e há esta capacidade, através da entrada em bolsa, de recorrer a investidores accionistas e que complementam os capitais da empresa", acrescentou numa mensagem transmitida durante o Via Bolsa, que decorre esta quinta-feira no Porto.

 

Lacerda referiu também o efeito de esta operação ser "um factor tranquilizante, ou pelo menos de transparência, face a outras fontes de financiamento" porque uma empresa cotada tem de ter transparência total nas contas e está sujeita a todos os requisitos de fiscalização, auditoria.

 

"Isso permite mais análise e conhecimento sobre o desempenho e contas da empresa, o que tranquiliza quer a banca - a primeira fonte de financiamento – quer operações de emissões de obrigações ou papel comercial ou outro tipo de levantamento de fundos", assegurou o líder dos CTT, lembrando que no caso das maiores empresas o acesso a estes instrumentos não se limita ao mercado português.

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