Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Euronext Lisbon sobe 0,25% com BPI a liderar os ganhos

A praça nacional seguia em linha com as suas congéneres europeias. O Banco BPI com uma subida superior a 2% registava a maior valorização percentual do principal índice nacional.

11 de Agosto de 2003 às 11:01
  • ...
A praça nacional seguia em linha com as suas congéneres europeias. O Banco BPI com uma subida superior a 2% registava a maior valorização percentual do principal índice nacional.

O PSI-20 [PSI20] marcava 5.766,18 pontos, amealhando uma valorização de 0,25%. Seis títulos ganhavam valor, seis perdiam e oito mantinham-se inalterados.

O Banco BPI [BPINN] representava a maior subida para a praça nacional. O banco liderado por Artur Santos Silva ganhava 2,12% para os 2,41 euros.

O Banco Espírito Santo (BES) [BESN] e o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] mantinham-se inalterados nos 12,80 e 1,51 euros, respectivamente.

A Brisa [BRISA] era outro dos títulos que sustentavam os ganhos do índice. As acções da concessionária de auto-estradas nacional valorizavam 0,40% para os 5 euros. De acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deverá avançar com o processo de contra-ordenação à Brisa, no âmbito de provisões realizadas pela concessionária nas contas de 2002. A empresa está sujeita a uma coima de 25 mil a 2,5 milhões de euros

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], depois da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) ter aceitado a pretensão da eléctrica em repercutir os custos da reestruturação nas tarifas até aos valor de 485,7 milhões de euros, mantinha-se inalterada nos 1,95 euros. A eléctrica era o título mais líquido da praça nacional com mais de 3,3 milhões de títulos negociados.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] subia 0,17% para os 5,91 euros enquanto a PT Multimédia [PTM] valorizava 0,15% para os 13,54 euros.

No Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae [SON] mantinha-se inalterada nos 0,46 euros e a SonaeCom perdia 0,52% para os 1,91 euros.

A SAG - Soluções Automóveis Globais com uma queda de 3,33% protagonizava a maior queda percentual da praça nacional. Os títulos da SAG valiam 1,16 euros.

Banca impulsiona praças europeias depois de receber recomendações favoráveis

O sector da banca era o responsável pela subida das principais praças europeias depois de alguns analistas terem aumentado as suas recomendações para o sector. O Deutsche Bank e o grupo financeiro ING, alvos de aumento de recomendações contagiavam o sector europeu.

O Eurostoxx 50 subia 0,65% para os 2.445,24 pontos com as petrolíferas e banca a puxar o índice.

No principal índice espanhol [IBEX], a banca era o sector que mais ganhava. O Banco Bilbao Viscaya e Argentaria (BBVA) amealhava um ganho de 0,73% para os 9,62 euros enquanto o seu concorrente, Santander Central Hispano (SCH), via os seus títulos valorizarem 0,79% para os 7,68 euros.

Também a sustentar o ganho de 0,48% para os 6.964,40 pontos que o índice espanhol materializava, estavam os títulos da Telefónica, que subiam 0,29% para os 10,29 euros e os da Repsol, que seguiam a tendência do sector a nível europeu e valorizavam 1,39% para os 14,60 euros.

No FTSE [UKX], as subidas do banco HSBC, da Shell e da British Petroleum (BP) permitiam ao índice um ganho de 0,54% para os 4.170 pontos.

O banco HSBC, contagiado pelas recomendações em alta feitas a alguns dos seus congéneres, subia 0,77% para os 7,78 libras (11,04 euros) enquanto a Shell e a BP ganhavam 1,82% e 0,57% para os 4,06 (5,76 euros) e 4,38 libras (6,22 euros), respectivamente.

O CAC-40 [CAC] seguia a tendência das suas congéneres. O índice francês, impulsionado pelas subidas da TotalFina, cujos títulos amealhavam um ganho de 1,25% para os 137,6 euros, e pela France Télécom, que subia 1,36% para os 23,06 euros, aumentava 0,60% para os 3.184,52 pontos.

Também na praça francesa, o comportamento da banca não passava despercebido. O BNP Paribas subia 0,90% para os 47,18 euros e consubstanciava a quarta subida mais influente para o índice.

No DAX [DAX], o Deutsch Bank, que sofreu um aumento da recomendação de «underperform» para «in-line» por parte dos analistas da Goldman Sachs, subia 1,81% para os 53,86 euros, e juntamente com a Allianz, cujos títulos apreciavam 1,265 para os 86,88 euros, influenciavam o comportamento do índice para um ganho de 0,36% a marcar 3.344,25 pontos.

No AEX, o grupo financeiro ING, pelas mesmas razões do congénere alemão, liderava as subidas no índice holandês. Os títulos do ING viram os analistas da UBS elevarem o preço-alvo da instituição de 14 para 18,4 euros, um aumento de 31%. Como consequência, os títulos do ING trepavam 1,56% a cotar nos 17,53 euros.

A Phillips, cujos títulos ganhavam 0,99% para os 18,36 euros, era outra empresa, que juntamente com a instituição financeira, catapultava o índice holandês para um ganho de 0,50%, a marcar 313,92 pontos.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio