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Euronext Lisbon não acompanha recuperação na Europa; PSI20 cede 0,23%

As acções da Euronext Lisbon negociavam em queda, com as desvalorizações do BCP e da Portugal Telecom a impedirem que a Bolsa nacional acompanhasse a recuperação das restantes praças financeiras no Continente.

06 de Janeiro de 2003 às 10:10
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As acções da Euronext Lisbon negociavam em queda, com as desvalorizações do Banco Comercial Português (BCP) e da Portugal Telecom (PT) a impedirem que a Bolsa nacional acompanhasse a recuperação das restantes praças financeiras no Continente.

O PSI20 [PSI20] marcava 5.930,53 pontos, com sete acções a subirem, sete em queda, e as restantes seis inalteradas, numa altura em que as maiores praça na Europa subiam impulsionadas pelas petrolíferas, um sector ainda sem representação na Bolsa nacional. De acordo com o ministro da Economia Carlos Tavares, a dispersão em Bolsa da Galp Energia deverá ocorrer no segundo semestre deste ano.

No sector da banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] caía 1,28% a marcar 2,32 euros, depois de na sexta-feira ter sofrido uma queda de 1,67%. O BPI [BPIN] regredia 0,46% em 2,18 euros. A Eureko Portugal reduziu a posição no BCP, ao alienar 2,06% do maior banco privado nacional.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] que controla 14,2% da Galp Energia, cotava inalterada em 1,97 euros, no dia em a Assembleia-Geral da ONI Way, que poderá decidir o fecho da empresa.

Nas telecomunicações, a Vodafone Telecel [TLE], que com o apoio da Telenor e da Iberdrola, poderá vir a proceder à compra do capital social da Oniway, avançava 0,76% para 7,91 euros. A SonaeCom [SNC] subia 2,86% em 1,80 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] pressionava o índice, ao regredir 0,76% para 6,54 euros, enquanto a unidade PT Multimédia [PTM], dona da Lusomundo, valorizava 2,64% nos 10,88 euros.

Sector petrolífero ajuda progressão das Bolsas europeias

As praças da Europa negociavam em subida, e o Dow Jones Stoxx 50 avançava 0,14% a marcar 2.531,80 pontos, a reflectir o andamento das petrolíferas. Os contractos de crude para entrega em Fevereiro somaram ontem no New York Mercantile Exchange (NYME) 0,8% para 33,33 dólares, com o agravar da crise na Venezuela a condicionar o preço do «ouro negro».

Na praça de Paris, o CAC 40 [CAC] progredia 0,96% nos 3.218,57 pontos, impulsionado pelas acções da Total Fina Elf que avançavam 1,7% para 140,80 euros, em sintonia com o sector. Na praça de Milão, a Eni que controla 33,33% da Galp Energia, crescia 0,9% a marcar 15,69 euros.

Em Frankfurt, o DAX [DAX] apreciava 1,03% nos 3.2124,92 pontos. A Deutsche Telekom crescia 2,3% para 13,40 euros, a SAP somava 2,2% para 87,75 euros e a seguradora Allianz aumentava 2% a cotar em 99,39 euros.

O FTSE 100 [UKX] apreciava 0,24% para 4.014,50 pontos, e as acções da petrolífera Shell valorizavam 1% para as 4,15 libras (6,38 euros).

Na praça de Amesterdão, a Royal Dutch Petroleum progredia 1,56% para 43,50 euros, ajudando o AEX a aumentar 1,3% para 339,71 pontos. A operadora aérea KLM Royal Dutch caía 8% para 9 euros, após ter anunciado que não deveria ter lucros no trimestre fiscal que termina a 31 de Março.

Na Bolsa de Madrid, o IBEX 35 [IBEX] não negoceia por ser feriado em Espanha. Os mercados da Suécia, Finlândia, Áustria e Grécia também não transaccionam hoje.

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