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Estímulos do Japão e desempenho da Microsoft sustentam Wall Street

As bolsas norte-americanas fecharam a última sessão do mês a marcarem o pior desempenho de Janeiro desde 2009. No entanto, as quedas acumuladas desde o início do ano foram bastante reduzidas com a boa performance desta sexta-feira.

29 de Janeiro de 2016 às 21:47
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O Dow Jones encerrou a sessão desta sexta-feira a somar 2,45% para 16.463,56 pontos, e o Standard & Poor’s 500 registou uma subida de 2,5% para 1.939,72 pontos.

 

O índice tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, valorizou 2,38%, para se fixar nos 4.613,95 pontos.

 

Com estes ganhos, os principais índices bolsistas dos EUA conseguiram reduzir as suas perdas no cômputo de Janeiro. O Dow Jones perde assim 6,1% desde o início do ano, ao passo que o S&P 500 cede 5,8% e o Nasdaq recua 8,5%.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico foram animadas pelos estímulos monetários do Banco do Japão, que renovaram a expectativa de que mais bancos centrais actuem no sentido de sustentar o crescimento mundial.

 

Entre os títulos que contribuíram para a tendência positiva, destaque para a Microsoft, que fechou a ganhar 5,83% (a sua maior subida em três meses) para 55,09 dólares, depois de ontem ter apresentado os seus resultados trimestrais – que ficaram acima do esperado pelos analistas, impulsionados pelos serviços na "nuvem" e pelos programas de produtividade do Office.

 

Com os resultados apresentados, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, mostrou que os seus esforços no sentido de transformar a fabricante de software estão a dar frutos.

 

Os lucros da Microsoft no seu segundo trimestre fiscal (terminado em Dezembro), excluindo itens extraordinários, ascenderam a 78 cêntimos por acção (contra 70 cêntimos no período homólogo do ano anterior), quando a média projectada pelos analistas era de 71 cêntimos por acção. Já as vendas ajustadas cifraram-se em 25,69 mil milhões de dólares, contra 26,14 um ano antes e contra uma estimativa média de 25,3 mil milhões por parte do consenso de mercado.

 

Nadella tem estado a tentar reformular a empresa, focalizando-se nos serviços na "nuvem", como é o caso da plataforma de computação Azure (cujas receitas mais do que duplicaram) e o Office 365 (por subscrição), estando estes a registar um forte crescimento, salienta a Bloomberg.

 

A Amazon, por seu lado, esteve hoje em destaque do lado das quedas, ao afundar 7,61% para 587 dólares no fecho, depois de ter reportado na quinta-feira lucros e receitas trimestrais abaixo do esperado.

 

Os dados do PIB norte-americano no quarto trimestre de 2015, divulgados hoje, apesar de revelarem que a economia dos EUA se expandiu a um ritmo mais lento do que no trimestre anterior, acabaram por não mexer com o optimismo dos investidores pelo facto de terem ficado em linha com as estimativas.

 

O PIB cresceu 0,7% nos últimos três meses de 2015, a um ritmo anualizado, depois de um aumento de 2% no terceiro trimestre. 

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