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Escalada do BCP incapaz de travar queda da bolsa

A bolsa portuguesa seguiu as descidas registadas pelas congéneres europeias, numa sessão em que o BCP e a Galp contrariaram a maré vermelha no PSI-20.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
28 de Setembro de 2021 às 16:44
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A bolsa portuguesa terminou a sessão desta terça-feira em queda, num dia de descidas generalizadas nos mercados acionistas. O PSI-20 desvalorizou mais de 1%, apesar do ganho superior a 3% do BCP e da subida da Galp.

O índice de referência nacional terminou a sessão a desvalorizar 1,13%, com 14 ações no vermelho e cinco em alta. Lisboa seguiu o sentimento dominante na Europa. As principais praças do Velho Continente seguem a negociar com descidas próximas de 2%, pressionadas pelas fortes quedas registadas pelo setor tecnólogico.

Por cá, a pressionar a bolsa estiveram as quedas do Grupo EDP e da Jerónimo Martins. A EDP Renováveis tombou 3,3% para 21,08 euros, enquanto a EDP caiu 1,57% para 4,578 euros.

Já a Jerónimo Martins desvalorizou 3,23% para 17,055 euros, enquanto a sua concorrente Sonae SGPS cedeu 1,43% para 0,8955 euros.

A travar uma queda mais expressiva do índice esteve a valorização das ações do BCP. O banco subiu 3,38% para 0,1498 euros, para máximos de junho, com os títulos a prolongarem a escalada registada desde a semana passada. Em seis sessões, o banco sobe mais de 21%, animado pelas melhores perspetivas para a Polónia e pela divulgação de notas de investimento positivas para o banco.

A subida de hoje ocorre depois de ter sido noticiado que o banco polaco do BCP conseguiu chegar a acordo com cerca de 8% dos clientes (4.000 contratos) que tinham créditos em francos suíços e que estavam a processar a instituição. Num comentário a esta notícia, os analistas do CaixaBank/BPI consideram que este desenvolvimento é "positivo", realçando ainda que o banco consegue fechar estes acordos com condições mais favoráveis que as propostas pelo regulador do país. O BCP já tinha avançado que estava a trabalhar para chegar a acordo com os clientes fora dos tribunais.

Em destaque esteve ainda a Galp Energia. A petrolífera ganhou 1,79% para 9,434 euros, numa sessão em que os preços do Brent já estiveram a negociar acima dos 80 dólares por barril, um valor onde não tocavam há três anos.

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