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Energia e papel pressionam bolsa nacional
A bolsa nacional fechou a sessão em queda, a acompanhar a tendência que impera na Europa e nos EUA, num dia em que a expectativa sobre a descida de juros nos EUA diminuiu.
E é este sinal, de que a economia americana está mais robusta, que está a minar a confiança dos investidores, que estavam crentes de que a Fed desceria os juros em 50 pontos base este ano.
O principal índice bolsista nacional desceu 0,33% para 5.192,74 pontos, com 13 cotadas em queda e cinco em alta. A queda desta sexta-feira reduziu a subida semanal para 1,08%, o que ainda assim é a maior em quatro semanas.
Nesta última sessão, os setores da energia e do papel foram os que mais pesaram na negociação.
A EDP cedeu 0,82% para 3,381 euros e a EDP Renováveis caiu 0,87% para 9,12 euros, depois de ontem ter sido noticiado que a elétrica tem cinco interessados na compra das barragens na Península Ibérica. A Brookfield Asset Management, a Endesa, a Engie, a Iberdrola e a unidade de infraestruturas da Macquarie são as empresas interessadas nos ativos em questão, segundo uma notícia da Bloomberg, que cita fontes próximas da operação. A venda destes ativos poderá render à EDP cerca de dois mil milhões de euros, segundo a agência.
Em queda fechou também a Galp Energia, ao perder 0,23% para 13,30 euros.
A pesar na negociação esteve também a Navigator, ao ceder 0,77% para 3,34 euros, no dia em que foi noticiado que o processo de recrutamento do novo CEO da The Navigator Company (ex-grupo Portucel Soporcel) está a ser conduzido pela consultora Egon Zehnder. A Altri também caiu 0,82% para 6,07 euros.
Do lado oposto, e a contrariar a tendência de queda que se alastrou à maioria das cotadas, esteve a Jerónimo Martins, ao subir 0,32% para 14,18 euros. Já a rival Sonae SGPS caiu recuou 0,86% para 0,8635 euros.
Já o BCP, que voltou a renovar máximos de maio de 2018, terminou a sessão a subir 0,21% para 0,2867 euros.