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EDP perde quase 3% e penaliza mercado nacional
A eléctrica portuguesa recua perto de 3%, depois da José de Mello Energia ter dado início a uma operação para vender 2,592% do capital EDP, e penaliza a negociação da bolsa nacional. A cair 0,20%, o PSI-20 contraria o sentimento positivo dos restantes mercados europeus.
O principal índice da bolsa nacional perde 0,20% para 7.699,50 pontos, com 14 cotadas em alta, quatro em queda e duas inalteradas.
O destaque deste sexta-feira, 4 de Abril, é a Energias de Portugal que recua 2,735 para 3,21 euros. Ontem após o fecho do mercado foi conhecido que a José de Mello Energia iniciou uma operação para vender 2,592% do capital da eléctrica portuguesa, após a qual deixará de ser o maior accionista português da EDP.
A companhia tem actualmente 168.097.034 acções da EDP, equivalentes a 4,6% do capital da eléctrica portuguesa, pelo que após a operação, ficará com cerca de 2% do capital da empresa liderada por António Mexia. A José Mello era, com mais de 4% do capital da empresa, o quarto maior accionista da eléctrica. Com esta operação, a José de Mello perde o estatuto de maior accionista português da EDP, que passa agora a ser o BCP, com 2,6% do capital.
No sector bancário o sentimento é misto, com o BCP a ganhar 0,225 para 23,3 cêntimos e o BES a recuar 0,21% para 1,46 euros. O BPI avança 0,25% para 1,99 euros e o Banif valoriza 0,825 para 0,0123 euros.
No sector das telecomunicações, a Zon Optimus segue inalterada nos 5,56 euros, enquanto a Portugal Telecom sobe 0,29% para 3,139 euros. Esta quinta-feira, 3 de Abril, o banco de investimento Bernstein Research reiterou a avaliação da empresa portuguesa.
O preço-alvo da Portugal Telecom permaneceu em 6 euros, para onde subiu em Outubro do ano passado, e a recomendação em "outperfom".
No caso da Zon Optimus, o banco de investimento alemão Berenberg subiu o preço-alvo de 6 para 6,5 euros por acreditar que a empresa é um bom investimento a longo prazo.