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EDP e Jerónimo Martins levam bolsa para território negativo
A bolsa nacional segue a desvalorizar 0,31% com a EDP e a Jerónimo Martins a sobreporem-se à tendência de ganhos da Galp Energia.
O índice PSI-20 recua 0,31% para 5.975,32 pontos, com 14 cotadas a descer, uma a valorizar e cinco a negociarem inalteradas. Entre as principais praças europeias a tendência também é de perdas e o índice de referência para a região, o Stoxx 600, perde 0,7% para 300,75 pontos.
A EDP é a cotada que mais pressiona a bolsa nacional, ao recuar 0,83% para 2,499 euros. A participada para a energia eólica, EDP Renováveis, perde 0,14% para 4,145 euros por acção e a REN, que gere a rede eléctrica nacional, perde 0,85% para 2,22 euros.
Também a pressionar estão os títulos da retalhista Jerónimo Martins, que recuam 0,73% para 16,37 euros.
Pela positiva destaca-se a Galp Energia, que avança 1,65% para 12,655 euros, depois de a ENI ter anunciado que completou a operação de venda de uma participação de 6,7%, que arrancou na quinta-feira. O último bloco que a Eni detinha disponível para venda foi alienado ao preço de 12,22 euros por acção e interrompe a pressão a que os títulos estavam sujeitos no mercado secundário por ser conhecida a intenção de venda da Eni. A petrolífera italiana fica assim com 16,34% da cotada liderada por Ferreira de Oliveira, mas essa posição já se encontra comprometida e não será vendida no mercado.
Nas telecomunicações a Portugal Telecom é a que mais pressiona, ao recuar 0,91% para 3,357 euros, enquanto a Zon Multimédia perde 1,08% para 3,482 euros e a Sonaecom declina 0,87% para 1,60 euros.
Na banca, o BPI perde 1,31% para 1,058 euros e o BES recua 0,76% para 0,786 euros, numa altura em que o BCP segue inalterado nos 0,105 euros. O banco de investimento Nomura reduziu os preços-alvos dos três principais bancos, passando a avaliação do banco liderado por Ricardo Salgado de 1,1 para 0,85 euros e a do BCP de 0,09 para 0,08 euros, ambos com recomendação de “reduzir”. Já o BPI viu o preço-alvo descer de 1,32 para 1,2 euros mas manteve uma recomendação de “comprar”.
No sector da construção, a Mota-Engil declina 1,24% para 2,156 euros enquanto a Soares da Costa, que não negoceia no PSI-20, perde 4,00% para 0,24 euros, depois de ter registado fortes ganhos na sessão de dia 24 de Maio, com a notícia do interesse accionistas angolanos na construtora.
