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EDP Renováveis lidera recuperação do PSI-20 com disparo de quase 4%

EDP Renovável registou maior subida desde dia 31 de agosto. Bolsa portuguesa acompanhou as congéneres europeias em alta. Apenas duas cotadas terminaram sessão no "vermelho".

A bolsa portuguesa destaca-se com uma escalada de 20% em menos de mês e meio.
Miguel Baltazar
21 de Setembro de 2021 às 16:57
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O principal índice acionista português terminou sessão esta terça-feira em alta, a acompanhar os ganhos das congéneres europeias. O PSI-20 fechou a valorizar 1,11%, para 5.271,16 pontos, com a EDP Renovável a disparar quase 4% e a registar a maior subida desde dia 31 de agosto.

Das 19 cotadas do PSI-20, apenas duas fecharam a registar perdas ligeiras: a Altri (-0,57%) e a Mota-Engil (-0,38%). As restantes cotadas recuperaram, depois de na segunda-feira o PSI-20 ter caído 1,62% e vários pesos-pesados terem registado perdas significativas, como foi o caso da EDP Renováveis. 

A energética recuperou 3,84%, naquela que foi a maior subida desde o final do mês de agosto, e atingiu os 22,20 euros por ação, em máximos de 14 de setembro. A impulsionar poderá ter estado o contrato que a EDP Renováveis assinou a 15 anos com a TransCanada Energy, no Canadá. O contrato prevê a venda da energia verde do parque eólico de Shap Hills, que se estima que irá evitar emissões anuais na ordem das 700 mil toneladas de CO2.

Também a casa-mãe EDP somou 0,98%. Ainda na energia, a REN subiu 0,60% e a Greenvolt recuperou 0,67%. A empresa liderada por João Manso Neto estreou-se esta segunda-feira no índice de referência nacional a afundar quase 5%. O tombo retirou 37,6 milhões de euros à capitalização bolsista da empresa.

O retalho também recuperou nesta sessão, com a Sonae a subir 0,34% e a Jerónimo Martins a ganhar 0,74%. 

Europa encerrou em alta
Lisboa acompanhou a recuperação das principais praças europeias, depois de as principais ações terem registado as maiores perdas dos últimos dois meses. O Stoxx 600 somou 0,91%, enquanto o espanhol IBEX ganhou 1,03%, o francês CAC 40 subiu 1,50% e o alemão DAX valorizou 1,23%.

As preocupações quanto à possibilidade de a crise no Evergrande se transformar numa recessão global continuam a marcar as negociações em bolsa. O setor de turismo e lazer foi o que mais recuperou, sobretudo depois do anúncio de que os Estados Unidos vão aliviar, a partir de novembro, as restrições para viajantes vacinados que queiram entrar no país.
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