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E tudo os óculos levaram: Apple inverte e Wall Street fecha no vermelho

A expectativa em torno da apresentação dos óculos de realidade mista (real e virtual) da Apple impulsionou as ações da empresa e seus pares, porém após o lançamento do novo produto o movimento dos títulos inverteu-se, arrastando consigo as outras tecnológicas.

A Casa Branca e o Congresso estão em negociações, que poderão ter efeitos a qualquer momento. Até lá, a volatilidade impera em Wall Street.
Shannon Stapleton/Reuters
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O mesmo produto que levou a um "rally" das tecnológicas impulsionando Wall Street, acabou por inverter a tendência, tendo os três principais índices norte-americanos terminado a sessão em terreno negativo.

O industrial Dow Jones desvalorizou 0,59% para 33.562,86 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,20% para 4.273,79 pontos, pelo que ainda não foi nesta sessão que alcançou o "bull market", ou seja cresceu 20% desde os mínimos alcançados a 12 de outubro, tendo apenas valorizado neste período 19,08%.

Já o tecnológico Nasdaq Composite cedeu ligeiramente (0,09%) para 13.229,43 pontos.

A expectativa em torno da apresentação dos óculos de realidade mista (real e virtual) da Apple durante a Conferência Mundial de Programadores levou as ações da criadora do iPhone a alcançarem máximos históricos, ao tocar nos 182,95 dólares.

Entretanto, os títulos inverteram a tendência após a apresentação do novo produto batizado de Apple Vision Pro, tendo arrastado consigo as ações das outras tecnológicas.

Assim, as ações da Apple fecharam a perder 1,38%, tendo durante a sessão chegado a perder quase 2%.

Durante a sessão os investidores estiveram ainda a digerir os mais recentes dados económicos.

O indicador PMI do Institute for Supply Management (ISM) para o setor não industrial caiu de 51,9 pontos em abril para 50,3 pontos, muito perto da linha dos 50 pontos, considerada como um alerta sobre o crescimento do setor.

O indicador fica ainda bastante abaixo das expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que não só previam uma subida do PMI, como apontavam para os 52,2 pontos.

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