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Dona de fábrica no Carregado desiste de entrada na bolsa espanhola pela segunda vez

A Europastry tinha prevista a entrada na bolsa do país vizinho esta quinta-feira. Contudo, em vésperas da operação anunciou o cancelamento da oferta pública inicial (IPO).

Reuters
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A empresa espanhola de panificação e pastelaria Europastry decidiu cancelar a sua oferta pública inicial (IPO) a realizar esta quinta-feira, 10 de outubro, segundo um comunicado ao supervisor dos mercados do país vizinho, a CNMV.

A empresa apontava para um valor por ação entre os 15,85 e os 18,75 euros, o que, no valor mais elevado, lhe daria uma capitalização bolsista de 1,51 mil milhões de euros.

O IPO permitiria um encaixe 505 milhões de euros, dos quais 210 milhões pela colocação de nova ações e 295 milhões pela venda de títulos detidos pelos atuais acionistas, nomeadamente a família Galles, fundadora da empresa, e o grupo MCH Private Equity. 

Segundo avançou ontem a Bloomberg, a Europastry estava a considerar diminuir o número de ações já existentes a disponibilizar na oferta num último esforço para que a operação avançasse.

Agora, a empresa justifica o cancelamento com "a situação geopolítica internacional que está a provocar uma profunda instabilidade no mercado". A Europastry indica que "continuará a avaliar a possibilidade de entrada em bolsa quando a situação dos mercados assim o permita". Em junho, a Europastry acabou por desistir de entrar em bolsa invocando a instabilidade nos mercados após as eleições europeias.

A Europastry instalou em 2007 uma fábrica em Portugal, ocupando as antigas instalações da Knorr no Carregado.

A empresa fornece pão e pastelaria a empresas como a Starbucks, Dunkin' e Pret A Manger.

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