A bolsa de Lisboa arrancou a negociação desta quarta-feira no verde, em contraciclo com as restantes praças europeias que acordam hoje em terreno negativo, seguindo a tendência já vivida na Ásia e nos Estados Unidos.

O PSI soma 0,19% para os 6.412,98 pontos, com doze cotadas no vermelho, duas a subir e uma - a Ibersol - inalterada face à cotação de fecho de terça-feira.

O disparo de 3,90% do BCP - um dos pesos pesados da bolsa portuguesa - é o que mantém o índice à tona. Depois de ontem ter encerrado a sessão a desvalorizar, hoje o banco acorda a todo o gás, numa altura em que o JP Morgan passou a recomendar comprar as ações da cotada.

A Mota-Engil, que ontem protagonizou o maior tombo do PSI, corrige esta manhã e é a única outra empresa no verde, a somar 0,29%.

Em sentido inverso, a Nos é a empresa que mais desvaloriza, caindo 3,24% depois de o Kepler Cheuvreux ter baixado a recomendação em relação às ações da cotada, indicando aos investidores para reduzirem a sua posição.

Segue-se o grupo EDP, com a casa-mãe a perder 1,9% e a Renováveis a cair 1,42%.

A Galp Energia desvaloriza 0,46%, com os investidores atentos à crise interna na petrolífera portuguesa, que é a maior cotada da bolsa nacional, e que ontem perdeu o seu CEO. Filipe Silva apresentou a demissão após ter confirmado ao Comité de Ética ter ligação a uma subordinada.

A Jerónimo Martins é outro peso pesado no vermelho, a ceder 0,32%.

De resto, também desvalorizam Corticeira Amorim (-0,99%), REN (-0,44%), Altri (-0,37%), Navigator (-0,33%), Sonae (-0,22%) e CTT (-0,19%). A Semapa apresenta o recuo mais curto, a baixar 0,14%.

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