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Desemprego em mínimos de 49 anos nos EUA dá ganhos a Wall Street
As principais bolsas norte-americanas abriram em alta, com os investidores a reagirem com agrado ao aumento das contratações no país, em abril, que ficou acima do esperado.
O Standard & Poor’s 500 segue a somar 0,59% para 2.934,33 pontos e o Dow Jones avança 0,56%, para 26.455,02 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite acompanha o movimento de subida, a ganhar 0,63%, para 8.088,02 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico estão a ser sustentadas pelos dados do emprego nos EUA em abril, que superaram as expectativas, contribuindo para um maior otimismo quanto à evolução da economia.
Os bons números do emprego mostram que o mercado laboral consegue sustentar o crescimento sem desencadear inflação, dando assim cobertura ao plano da Reserva Federal de manter uma postura paciente em relação a quaisquer mexidas nos juros.
As contratações aumentaram em 263.000 no mês passado, segundo o Departamento norte-americano do Trabalho, suplantando as estimativas apontadas pelos economistas inquiridos pela Bloomberg e que apontavam para um aumento de 181.000 empregos.
Já a taxa de desemprego, que o consenso de mercado esperava que se mantivesse nos 3,8%, desceu para 3,6% - um mínimo de 49 anos.
Por seu lado, o crescimento do salário/hora permaneceu nos 3,2%, ligeiramente abaixo das projeções.
A Tesla - que negoceia no Nasdaq - está entre os destaques do lado dos ganhos, depois de ter conseguido angariar 2,35 mil milhões de dólares. Ontem, a fabricante de veículos elétricos liderada por Elon Musk tinha revelado o plano de angariar cerca de dois mil milhões de dólares através da venda de ações e emissão de dívida.
Também a Amazon segue no verde, depois de o investidor multimilionário Warren Buffett ter dito à CNBC que o conglomerado que lidera, a Berkshire Hathaway, tem estado a comprar ações da empresa de comércio eletrónico comandada por Jeff Bezos.