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Descida do petróleo dá segunda sessão de perdas a Wall Street

As bolsas dos Estados Unidos estão a ser penalizadas pela forte descida do petróleo nos mercados internacionais, depois de a reunião em Doha ter terminado sem acordo para congelar a produção.

Bloomberg
18 de Abril de 2016 às 14:50
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Os principais índices norte-americanos estão a negociar em queda esta segunda-feira, 18 de Abril, pela segunda sessão consecutiva, depois de o encontro entre produtores de petróleo, em Doha, ter terminado sem um acordo para congelar a produção.

O índice industrial Dow Jones desce 0,23% para 17.857,1 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recua 0,39% para 4.918,74 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 0,3%. 

As discussões em Doha, no Qatar, foram interrompidas este domingo, depois de a Arábia Saudita ter informado que não vai congelar a sua produção de petróleo sem o compromisso no mesmo sentido de outros grandes produtores, como o Irão que, para já, descarta essa possibilidade.

A ausência de acordo está a penalizar fortemente os preços do petróleo nos mercados internacionais que, por sua vez, arrastam as empresas do sector da enegia e produtoras de matérias-primas. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 4,14% para 38,69 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desvaloriza 3,69% para 41,51 dólares. 

"Estamos a trabalhar num vácuo de notícias, em que manchetes sobre as reuniões do petróleo, por exemplo, têm um impacto desproporcional", refere, em declarações à Bloomberg Hugh Grieves, que gere o U.S. Opportunities Fund, no Miton Group, em Londres. "Dentro de alguns dias, quando os investidores tiverem uma visão mais clara sobre os resultados das empresas, o mercado deverá ter uma direcção mais clara".

 

Esta segunda-feira, o Morgan Stanley apresentou os seus resultados do primeiro trimestre de 2015, que superaram as estimativas dos analistas, com as receitas de negociação a descer menos do que era esperado.

O resultado líquido caiu 53% nos primeiros três meses do ano para 1,13 mil milhões de dólares, ou 55 cêntimos por acção, um valor que compara com os 2,39 mil milhões de dólares, ou 1,18 dólares por acção no mesmo período do ano passado. Os lucros ultrapassaram assim as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para os 47 cêntimos por acção.

 

Mais de 90 empresas norte-americanas apresentam os seus resultados esta semana, incluindo o Goldman Sachs, a Starbucks e a American Express. Os analistas estimam uma quebra de 9,5% dos lucros. Hoje, após o fecho do mercado, será a vez da Netflix e IBM apresentarem as suas contas. 

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