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Dados da inflação dão ganhos a Wall Street. Nasdaq em máximos de quase dois meses

A subida mensal abaixo do esperado do índice de preços no consumidor está a afastar os receios em torno das pressões inflacionistas e a animar as acções.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
10 de Maio de 2018 às 14:50
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As bolsas dos Estados Unidos estão a negociar em alta esta quinta-feira, 10 de maio, animadas pelos dados da inflação, que afastaram os receios em torno da aceleração da subida dos preços.

 

Naquela que é já a sua sexta sessão consecutiva de ganhos, o Dow Jones sobe 0,22% para 24.596,22 pontos. O tecnológico Nasdaq valoriza 0,27% para 7.359,71 pontos – o valor mais alto desde 21 de Março – e o S&P500 soma 0,34% para 2.707,66 pontos.

 

A contribuir para o optimismo em Wall Street estão os dados revelados antes da abertura do mercado que mostram que o índice de preços no consumidor subiu menos do que o esperado em Abril face ao mês anterior. O avanço foi de apenas 0,2%, quando os economistas antecipavam uma subida de 0,3%.

 

Excluindo os preços voláteis dos alimentos e energia, o índice de preços subiu 0,1%.

 

Ainda assim, em termos homólogos, os preços aumentaram 2,5%, o nível mais elevado desde Fevereiro do ano passado.

 

Os dados afastam os receios de uma aceleração no crescimento dos preços, que poderia levar a Reserva Federal a subir os juros de forma mais rápida do que o esperado.

 

Os índices bolsistas norte-americanos prolongam assim os ganhos das últimas sessões, que foram impulsionados pela subida do petróleo, depois da retirada dos Estados Unidos do acordo com Teerão sobre o programa nuclear iraniano.

 

Em destaque na sessão estão os títulos da Qualcomm, que sobem 1,97% para 54,22 dólares, depois de a empresa ter aprovado um novo programa de recompra de acções de 10 mil milhões de dólares.

 

A Nvidia, que apresenta os seus resultados após o fecho do mercado, ganha 1,56% para 259,81 dólares, e a Macy’s afunda 4,81% para 28,66 dólares, depois de o Morgan Stanley ter revisto em baixa a recomendação para as acções para "underweight".

 

 

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