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Dados da inflação dão ânimo a Wall Street

Os índices norte-americanos encerraram um mês volátil com ganhos, com o indicador preferido de inflação da Fed a suportar a redução das taxas em setembro.

DR
30 de Agosto de 2024 às 21:33
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Os principais índices de Wall Street aceleraram no final da sessão, terminando um mês volátil no verde, após a divulgação de dados da inflação dos EUA ter mantido as expectativas de que a Reserva Federal (Fed) poderá cortar as taxas de juro brevemente.  

   

O S&P 500 avançou 1,01% para 5.648,40 pontos, registando o quarto mês consecutivo de subidas e ficando pouco abaixo de um recorde, enquanto o Dow Jones Industrial Average ganhou 0,55% para 41.563,08 pontos e o índice tecnológico Nasdaq Composite subiu 1,13% para 17.713,63 pontos. 

Os investidores reagiram positivamente à leitura do indicador preferido de inflação da Fed, divulgado esta sexta-feira. O índice de preços com despesas no consumo pessoal (PCE na sigla em inglês) aumentou 2,5% em termos homólogos em julho, mantendo o ritmo do mês anterior e ficando em linha com as expectativas.  

Excluindo os preços voláteis dos produtos alimentares e da energia, o PCE subjacente subiu 2,6% em termos homólogos, situando-se ligeiramente abaixo das previsões dos economistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam 2,7%.

 

Apesar de os dados dos preços continuarem relativamente elevados face à meta de 2% definida pela Fed, não alteraram as previsões de que o banco central vai avançar com um corte das taxas na reunião de 17 e 18 de setembro e alcançar a chamada aterragem suave – reduzir a inflação sem causar uma recessão - embora os cortes subsequentes devam ser moderados. 

"Os mercados de ações estão a comportar-se como se tudo fosse positivo", referiu Michael Green, estratega chefe da Simplify Asset Management, citado pela CNBC. "Há mais provas de uma ‘aterragem suave’ e menos provas de que a Fed vai cortar agressivamente", acrescentou. 

O mês acaba positivamente para os três índices, depois de, no início de agosto, os receios de uma recessão nos EUA terem causado uma forte queda das ações a nível global. O S&P, o Dow Jones e o Nasdaq chegaram a perder cerca de 5%, 10% e 7%, respetivamente, antes de recuperarem.

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