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CTT sobem quase 7,5%, a terceira maior valorização diária de sempre

Os correios nacionais valorizaram perto de 7,5%, numa sessão em que negociaram no valor mais alto desde Janeiro e em que registaram a terceira maior subida diária desde a entrada da cotada em bolsa.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Maio de 2017 às 16:56
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Os CTT valorizaram 7,46% para 5,63 euros na sessão desta terça-feira, 2 de Maio, um dia em que a cotada liderada por Francisco Lacerda chegou a subir acima de 10,50% para tocar nos 5,79 euros, a cotação mais elevada desde Janeiro.

 

Depois de duas sessões seguidas em terreno negativo, os CTT recuperaram esta terça-feira com uma subida próxima de 7,5%, a maior valorização desde Março do ano passado e a terceira mais alta subida desde que a empresa passou a estar cotada na bolsa lisboeta, em 2013. Desempenho diário só superado pelas subidas de 7,49% e de 7,50% obtidas em 25 de Agosto de 2015 e 11 de Maio de 2014, respectivamente.

 

Foi um dia de grande liquidez para os títulos da empresa, tendo trocado de mãos mais de 3,17 milhões de acções dos CTT, volume que compara com a média diária dos últimos seis meses que é de cerca de 893,7 mil acções.

 

Mesmo assim tem sido um ano difícil em bolsa para os CTT, que já desvalorizam 12,58% em 2017 para uma capitalização bolsista que actualmente se fixa em 845,1 milhões de euros.

 

O desempenho bolsista dos correios nacionais acontece depois de a empresa ter reportado, na passada sexta-feira já depois do encerramento dos mercados, lucros de 15 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, resultado que ainda assim representa uma quebra de 27% face ao período homólogo.


Nessa sexta-feira e antes ainda de serem divulgados os resultados, o JP Morgan havia reduzido o preço-alvo atribuído às acções dos CTT de 6,05 euros para 5,50 euros.

 

Também no dia em que foram anunciados os resultados, os CTT revelaram que estão a analisar a possibilidade de realizarem aquisições para consolidar as suas áreas de negócio e acelerar o crescimento da empresa. 

Numa nota de "research" emitida depois do fecho do mercado, o CaixaBI considera que os resultados dos CTT nos primeiros três meses deste ano "foram pressionados pelo desempenho do sector dos correios e pelo aumento dos custos do Banco CTT". Nesta análise, os analistas do CaixaBI mantêm a recomendação sobre as acções dos CTT em "comprar" e atribuem um preço-alvo aos títulos da cotada de 7,40 euros, o que tendo em conta o valor de fecho dos títulos da empresa na sessão de hoje lhes confere um potencial de valorização de 31,44%. 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

(Notícia actualizada às 17:37 com análise do CaixaBI)

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