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CTT e papeleiras dão terceira sessão de ganhos ao PSI-20

Em linha com as principais congéneres europeias, Lisboa terminou a semana em alta, impulsionada pelos ganhos dos CTT e das empresas de pasta e papel. Três cotadas nacionais tocaram em máximos de mais de dois anos.

19 de Janeiro de 2018 às 16:45
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Pelo terceiro dia consecutivo, a bolsa de Lisboa terminou a sessão em alta. O PSI-20 subiu 0,31% para 5.689,05 pontos, com 11 empresas em alta, seis em queda e uma inalterada. Entre as restantes praças europeias, o verde é também a cor dominante.

O Velho Continente acompanha assim o sentimento registado já na Ásia, continente em que as principais praças registaram mais uma sessão positiva, influenciadas sobretudo pelos bons dados económicos da China. A China viu o seu crescimento aumentar de 6,7%, em 2016, para 6,9%, no ano passado, quebrando assim um ciclo de seis anos consecutivos em que o crescimento da segunda maior economia do mundo abrandou. As bolsas chinesas atingiram máximos de dois anos.

O comportamento das praças europeias tem, de resto, lugar numa altura em que os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais e o euro está em queda muito ligeira face ao dólar.

Em Lisboa, destaque para as acções dos CTT. A empresa terminou a sessão a valorizar 2,83% para 3,638 euros, continuando assim o movimento de recuperação depois das fortes quedas registadas, após a Anacom ter determinado que os CTT vão ter de cumprir metas mais exigentes para o seu serviço.

Destaque também para as empresas do sector da pasta e do papel, que terminaram o dia em alta, precisamente numa altura em que a moeda da Zona Euro perde terreno face ao dólar. A forte valorização registada pelo euro nas últimas sessões penalizou nomeadamente as empresas deste sector, visto que as torna menos competitivas nos mercados internacionais. 

A Navigator terminou o dia a ganhar 1% para 4,652 euros, depois de ter tocado hoje nos 4,66 euros, o corresponde ao valor mais elevado desde Abril de 2015. A Altri subiu 1,57% para 5,16 euros, depois de ter anunciado que vai acompanhar a primeira subida do preço da pasta de 2018. O BPI considera que os aumento dos preços da matéria-prima ajuda a compensar o efeito negativo da desvalorização do dólar face ao euro.E a Semapa cresceu 0,32% para 18,56 euros.


No sector do retalho, a Jerónimo Martins desceu 0,51% para 17,56 euros. A concorrente Sonae avançou 1,57% para 1,229 euros, depois de ter negociado nos 1,233 euros, um máximo de Agosto de 2015.


O BCP apreciou 0,36% para 30,45 cêntimos.


A Nos desceu 0,54% para 5,535 euros e a Pharol terminou inalterada nos 25,3 cêntimos.


No sector energético, a EDP subiu 0,56% para 2,884 euros e Galp Energia avançou 0,09% para 16,16 euros. Já a EDP Renováveis desce 0,14% para 7,06 euros e a REN cedeu 0,08% para 2,56 euros.

A Sonae Capital terminou o dia com uma valorização de 7,13% para 1,052 euros, depois de ter tocado nos 1,09 euros, o valor mais elevado desde Julho de 2008, beneficiando de uma nota de análise positiva. Os analistas do BPI, que subiram o preço-alvo das acções para 1,32 euros, acreditam que a Sonae Capital pode distribuir até 45 milhões de euros em dividendos em 2018/2019.

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