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Contas trimestrais animam Wall Street pelo terceiro dia
As bolsas dos Estados Unidos estão a ser impulsionadas pelos resultados trimestrais das empresas, incluindo o Morgan Stanley, que ganha mais de 1,5%.
Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta quarta-feira, 18 de Abril, impulsionados pelas contas trimestrais das empresas, incluindo o Morgan Stanley, que aumentaram o optimismo dos investidores em relação a esta época de resultados.
O índice industrial Dow Jones ganha 0,10% para 24.811,93 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avança 0,11% para 7.289,26 pontos. Já o S&P500 valoriza 0,24% para 2.712,83 pontos.
As acções do Morgan Stanley valorizam 1,43% para 54,00 dólares, depois de o banco ter reportado uma subida de 40% nos lucros do primeiro trimestre.
Segundo a Reuters, os analistas antecipam que os lucros das empresas do S&P500 tenham aumentado 18,6% no período entre Janeiro e Março, o que representa a maior subida em sete anos.
As bolsas dos Estados Unidos têm reflectido precisamente esse optimismo, com os principais índices a registarem ganhos sólidos nas duas últimas sessões e os investidores a desviarem as suas atenções das tensões geopolíticas e ameaças de guerra comercial que marcaram as últimas semanas.
A United Airlines ganha 2,81% para 69,23 dólares, depois de ter anunciado uma subida do resultado líquido, enquanto a CSX dispara 5,54% para 59,70 dólares, impulsionada pelos lucros acima do esperado.
Pelo contrário, a IBM desce 6,08% para 150,85 dólares, depois de a sua margem de lucro ter ficado abaixo das expectativas dos analistas.
Além dos resultados das empresas, o mercado vai estar atento, esta quarta-feira, à divulgação do Livro Bege da Reserva Federal, que dará mais indicações sobre o andamento da economia norte-americana.
As actas relativas à última reunião do banco central dos EUA, conhecidas a semana passada, mostram que os membros do comité da Fed consideraram, unanimemente, que a economia continua na via do crescimento e que a inflação deverá continuar a subir. Indicações que mostram que a instituição deverá prosseguir com a política de normalização monetária.