Notícia
CEO da Klarna aponta IPO nos Estados Unidos para "breve"
Numa entrevista Sebastian Siemiatkowski indiciou que ainda não há datas oficiais, mas diz esperar que "em breve" a Klarna possa entrar em bolsa nos EUA, onde há uma maior compreensão das "fintech", defendeu.
23 de Janeiro de 2024 às 19:31
A "fintech" sueca Klarna e que foi em tempos a startup mais valiosa da Europa está a planear lançar uma oferta pública inicial (IPO, em inglês) nos Estados Unidos. A informação foi avançada pelo CEO, Sebastian Siemiatkowski, em entrevista à Bloomberg.
"É muito provável que isso aconteça em breve, mas não há datas oficiais", disse Siemiatkowski. O responsável máximo da empresa indicou que os Estados Unidos são uma escolha natural para um IPO dado que são o maior mercado da empresa.
Tem existido elevada especulação sobre quando e onde a Klarna poderia entrar em bolsa. O Reino Unido e a Suécia eram apontados como potenciais mercados. A reforçar esta expectativa esteve a criação de uma "holding" britânica no ano passado, no que foi entendido pelo mercado como uma preparação para um eventual IPO.
No entanto, na entrevista concedida esta terça-feira o CEO afastou essa hipótese. Os mercados na Alemanha, Reino Unido e Suécia "ainda são muito pequenos quando comparado com os Estados Unidos", justificou.
"Nos EUA há uma melhor compreensão das 'fintech' e das empresas de tecnologia, por parte dos investidores", defendeu.
No ano passado, a Klarna viu a sua avaliação afundar de 45,6 mil milhões de dólares para 6,7 mil milhões, depois de ter reduzido o número de trabalhadores, espaços de trabalho físicos e outros custos, num ano em que os investidores reconsideraram o crescimento do crédito com uma escalada das taxas de juro dos bancos centrais.
A avaliação da empresa recuperou, entretanto, para 7,85 mil milhões de dólares em dezembro depois de a startup ter registado o seu primeiro resultado trimestral positivo em quatro anos.
"É muito provável que isso aconteça em breve, mas não há datas oficiais", disse Siemiatkowski. O responsável máximo da empresa indicou que os Estados Unidos são uma escolha natural para um IPO dado que são o maior mercado da empresa.
No entanto, na entrevista concedida esta terça-feira o CEO afastou essa hipótese. Os mercados na Alemanha, Reino Unido e Suécia "ainda são muito pequenos quando comparado com os Estados Unidos", justificou.
"Nos EUA há uma melhor compreensão das 'fintech' e das empresas de tecnologia, por parte dos investidores", defendeu.
No ano passado, a Klarna viu a sua avaliação afundar de 45,6 mil milhões de dólares para 6,7 mil milhões, depois de ter reduzido o número de trabalhadores, espaços de trabalho físicos e outros custos, num ano em que os investidores reconsideraram o crescimento do crédito com uma escalada das taxas de juro dos bancos centrais.
A avaliação da empresa recuperou, entretanto, para 7,85 mil milhões de dólares em dezembro depois de a startup ter registado o seu primeiro resultado trimestral positivo em quatro anos.