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BVLP recua menos que Europa; PSI20 perde 0,68%
A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) seguia a desvalorizar menos que as congéneres europeias, com a Brisa e a Cimpor a evitarem maiores perdas. O PSI20 recuava 0,97% e o PSI30 caía 1,05%, enquanto o Euro Stoxx quebrava 2,06%.
O principal índice da BVLP, o PSI20 [PSI20], marcava 6.429,19 pontos, enquanto o PSI30 [PSI30] recuava para os 2.998,48 pontos.
«A sessão de hoje da BVLP está com fraca liquidez, com os índices nacionais a perderem menos que o resto da Europa, depois de ontem, também, terem valorizado menos», explicou um operador ao Negocios.pt. O PSI20 encerrou ontem a subir 0,07%, enquanto o Euro Stoxx 50, índice que agrega as 50 maiores empresas em termos de capitalização bolsista, trepou 4,12%.
O mesmo operador, adiantou que «os mercados, que se apresentam actualmente muito nervosos, estão aguardar pela divulgação do índice de preços no consumidor (IPC) dos Estados Unidos».
A Brisa [BRISA], que «continua a ser um título de refúgio», segundo o mesmo operador, ganhava 3,08% para os 10,39 euros (2.083 escudos), enquanto a Cimpor [CIMP] subia 2,30% para os 17,80 euros (3.569 escudos).
A Portugal Telecom [PLTM] perdia 1,97% para os 6,46 euros (1.295 escudos), enquanto a PT Multimédia [PTM] recuava 1,83% para os 5,35 euros (1.073 escudos) e a PTM.com [PTD] negociava inalterada nos 1,26 euros (253 escudos).
O Banco Comercial Português [BCP] recuava 2,72% para os 3,58 euros (718 escudos), enquanto o Banco Espírito Santo [BESNN] perdia 1,57% para os 11,32 euros (2.269 escudos), depois do Banco Finantia ter reduzido o seu «preço alvo» para as acções do banco liderado por Ricardo Salgado, de 17,90 para 16,40 euros (3.589 e 3.288 escudos).
A Sonae.com [SNC] quebrava 2,29% para os 1,71 euros (343 escudos), depois da sua operadora móvel, a Optimus, ter afirmado que pretende facturar mais de 500 milhões de euros (100 milhões de contos) este ano.
A Sonae SGPS [SON], que deverá apresentar até final desta semana os resultados referentes ao primeiro semestre, caía 2% para os 0,49 euros (98 escudos).
Na distribuição, a Jerónimo Martins [JMAR] recuava 0,22% para os 4,59 euros (920 escudos) e a Modelo Continente [MCON] cotava nos 1,08 euros (217 escudos), a perder 0,92%.
Em Paris, o CAC 40 [CAC] quebrava 2,59% para os 3.911,46 pontos. A Vivendi Universal, que actua nos sector dos media, recuava 3,8% para os 44,27 euros (8.875 escudos).
Na Bolsa de Frankfurt, o DAX [DAX] marcava 4.137,55 pontos, a desvalorizar 2,29%. A DaimlerChrysler [DCX] perdia 4,56% para os 34,98 euros (7.013 escudos), depois do «Wall Street Journal» ter noticiado que a construtora automóvel alemã poderá ser multada pela União Europeia.
O IBEX [IBEX] madrileno caía 3,23% para os 6.865,40 pontos, com a Telefónica a quebrar 3,74% para os 10,54 euros (2.113 escudos).
Na Bolsa de Milão, o MIBTEL [MIBTEL] desvalorizava 3,10% para os 19.161 pontos. A eléctrica ENEL perdia 3,55% para os 6,30 euros (1.263 escudos).
O AEX, principal índice da Bolsa de Amesterdão, marcava 432,88 pontos, a recuar 1,63%. A Royal Dutch Petroleum perdia 2,45% para os 54,92 euros (11.010 escudos), depois da sua participada Dutch/Shell ter afirmado que poderá rever em baixa as previsões do crescimento da produção de petróleo e gás.