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Brisa e BCP pressionam Euronext Lisbon para queda de 0,18%

A Bolsa nacional negociava em queda, mas a aliviar dos mínimos da sessão, perante o recuperar das acções da PT. A queda do BCP e da Brisa, dois accionistas de referência da ONI, pressionavam o PSI20 para uma descida de 0,18%.

04 de Dezembro de 2002 às 11:55
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A Bolsa nacional negociava em queda, mas a aliviar dos mínimos da sessão, perante o recuperar das acções da PT. A queda do Banco Comercial Português (BCP) e da Brisa, dois accionistas de referência da ONI, pressionavam o PSI20 para uma descida de 0,18%.

O PSI20 [PSI20] cedia 0,18% em 6.019,33 pontos, mas a recuperar dos mínimos da sessão que levou o índice a cair abaixo do patamar dos 6 mil pontos, com 12 acções em queda, duas a valorizar e seis inalteradas.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] deslizava 0,39% para 2,58 euros, mas recuperava de uma desvalorização máxima de 3,47%. O banco deverá acarretar uma perda de 46 milhões de euros, na qualidade de segundo maior accionista da ONI Way, segundo analistas, que adiantam que o preço não deverá se afastar dos 2,50 euros.

A Brisa [BRISA] que controla 17% da ONI, caía 0,59% para 5,09 euros, enquanto a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] seguia inalterada nos 1,68 euros, a liderar a liquidez com mais de cinco milhões de valores movimentados.

A eléctrica, na qualidade de maior accionista da ONI, anunciou hoje que chegou a acordo com a Vodafone Telecel, TMN e Optimus para o encerramento da ONI Way.

A Vodafone Telecel [TLE] cotava inalterada nos 8,82 euros e a SonaeCom [SNC], dona da Optimus, deslizava 0,51% a marcar 1,95 euros.

Bolsas europeias em queda com estimativas da HP e Lloyds

As praças da Europa negociavam em queda, com Dow Jones Stoxx 50 a descer 0,8% para 2.584,63 pontos, reduzindo a valorização no trimestre para 11%.

O FTSE 100 [UKX] londrino cedia 0,68% para 4.047,70 pontos, pressionado pelas acções do banco Lloyds que regredia 4,8%, após ter anunciado que perspectivava aumentar as provisões para cobertura do crédito mal parado. As seguradoras Aviva e Prudential caíam 4,1% e 2,3%, depois da agência Moodys ter dito que poderia vir a descer a notação de ambas as empresas, num contexto de quebra no valor dos mercados.

Em Frankfurt, o DAX [DAX] depreciava 0,39% para 3.211,62 pontos, pressionado pela quebra de 3,2% da Infineon, empresa que fabrica «chips» informáticos. A norte-americana Hewlett-Packard disse ontem que as vendas no ano fiscal findo a Outubro deverão ter crescido 2%, contra as anteriores projecções que indiciavam 4%.

Na praça de Paris, o CAC 40 [CAC] perdia 0,33% nos 3.211,62 pontos, arrastado pela queda da consultora tecnológica Cap Gemini e pela seguradora Axa que desvalorizavam ambas mais de 2%.

Em Espanha, o IBEX 35 [IBEX] desvalorizava 0,32% para 6.561,20 pontos, com a recuperação de 4% da Sogecable a ser abafada pela queda de 1,5% do Santander Central Hispano (SCH), o maior banco espanhol.

Na Bolsa de Amsterdão, o AEX caía 0,55% nos 347,30 pontos, arrastando pelas desvalorizações dos dois maiores bancos nacionais, o ABN Amro e o ING Groep, que regrediam 1,81% e 2,48%, respectivamente.

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