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BPI e Jerónimo Martins mantêm PSI-20 em alta ligeira

O principal índice da praça de Lisboa continua a negociar em terreno positivo, subindo menos de 0,5%, com títulos como os do BPI e Jerónimo Martins em destaque. No resto da Europa, o sentimento é também de ganhos.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Dezembro de 2015 às 10:02
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A bolsa nacional mantem-se a negociar em terreno positivo e em linha com as restantes congéneres europeias. O PSI-20 soma 0,30% para 5.365,84 pontos, com 13 empresas a negociarem em alta, três em queda e duas inalteradas.

Na Europa o sentimento é sobretudo de ganhos, com os principais índices a registarem valorizações inferiores a 0,5%. O Stoxx 600, o índice de referência e que engloba as 600 empresas mais importantes da Europa, avança 0,37%. A contrariar esta tónica positiva está o principal índice helénico, que é o único a negociar em queda, cedendo 0,06%.


Este comportamento das praças europeias tem lugar numa altura em que os investidores aguardam pelo encontro desta quinta-feira, 3 de Dezembro, do Banco Central Europeu (BCE). O mercado aguarda para saber se a autoridade monetária vai introduzir mais estímulos na economia europeia.


Por cá, destaque para os títulos do BPI e da Jerónimo Martins. No sector financeiro, o BPI soma 1,67% para 1,157 euros, o BCP avança 0,19% para 5,14 cêntimos. Ontem, numa nota de análise do CaixaBI, a que o Negócios teve acesso, os analistas deste banco CaixaBI reviram a avaliação do Banco Comercial Português, tendo alterado o horizonte temporal da avaliação para o final de 2016, o que ditou uma revisão do preço-alvo de 0,14 para 0,10 euros. Uma avaliação que incorpora um potencial de valorização de 98% face à cotação de fecho de segunda-feira, 30 de Novembro, pelo que a recomendação continua a ser de comprar. Quanto ao BPI, o CaixaBI reiniciou a cobertura com um preço-alvo de 1,20 euros, que incorpora um potencial de subida de 8% face à cotação de 30 de Novembro, pelo que a recomendação é de "neutral".

E o Banif recua 4,17% para 0,23 cêntimos, isto num dia em que o Negócios escreve que o Banif aposta em novo dono para evitar resolução. O Banif mantém contacto com interessados em adquirir posição do Estado para evitar que Bruxelas considere "incompatível" a ajuda pública ao banco. Se esse fosse o desfecho da investigação em curso, Banif podia ser empurrado para uma resolução.

No sector do retalho, a Jerónimo Martins soma 0,62% para 12,985 euros. A Sonae segue inalterada nos 1,096 euros.


A Nos avança 0,76% para 7,434 euros, num dia em que o Negócios escreve que a Altice e a Nos em guerra pelo futebol na TV. A dona da Meo já fechou um contrato com um clube pequeno do futebol português. E está a negociar com todos, ameaçando o domínio da Nos, que reagiu e colocou uma proposta milionária em cima da mesa do Benfica.

A Pharol recua 1,83% para 32,1 cêntimos.


Na energia, a EDP soma 0,19% para 3,13 euros, a EDP Renováveis soma 0,06% para 6,67 euros. A Galp Energia, soma 0,04% para 9,992 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, desce 0,83% para 44,07 dólares por barril.

A REN soma 0,37% para 2,728 euros.

Fora do PSI-20, mas ainda na bolsa de Lisboa, destaque para os títulos do Benfica que seguem em forte alta com a notícia da disputa das operadoras pelos direitos televisivos dos jogos do clube e beneficiando ainda dos resultados positivos do terceiro trimestre.

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