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Bons resultados da banca sustentam Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em alta, impulsionadas pelos bons resultados trimestrais do Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo, o que está a animar o sector financeiro.

Reuters
13 de Abril de 2018 às 14:50
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O Dow Jones abriu a a sessão a somar 0,58% para 24.626,04 pontos e o Standard & Poor’s 500 avança 0,47% para 2.676,87 pontos.

 

Por seu turno, o Nasdaq Composite ganha 0,44% para 7.171,69 pontos.

 

As praças norte-americanas, aliviadas de parte dos receios de guerras comerciais e de tensões no Médio Oriente, estão a ter tempo para digerir o arranque da época de divulgação dos resultados no primeiro trimestre, tendo a banca dado hoje o pontapé de saída.

 

O Citigroup reportou lucros acima do esperado, com um aumento de 2,7%, impulsionado pela robustez na unidade de serviços bancários para particulares e pela escalada na negociação de acções.

 

Também o Wells Fargo anunciou um resultado líquido superior às expectativas de Wall Street.

 

O JPMorgan seguiu a mesma tendência e apresentou bons resultados, com os lucros a subirem 35,1%.

 

A impulsionar as contas destas instituições financeiras esteve a reforma fiscal da Administração Trump, que levou a uma diminuição dos impostos que já se reflecte neste primeiro trimestre.

 

Os investidores gostaram e os três bancos seguem todos a subir mais de 1%.

 

Wall Street segue assim a tendência de subida que já revelou ontem no fecho. E a ajudar esteve o facto de Donald Trump ter vindo dizer que afinal não está iminente um ataque à Síria, depois de na segunda-feira ter ameaçado com uma acção militar contra o regime de Assad após o ataque com armas químicas do passado sábado e ter dito que a decisão seria tomada em 24 a 48 horas.

 

Por outro lado, o chefe da Casa Branca declarou que está a ponderar a adesão dos EUA à Parceria TransPacífico (TPP).

 

Ambas as posições animaram os investidores, que devido às tensões geopolíticas e incertezas a nível comercial estavam a fugir das acções e a apostar em activos considerados mais seguros, como o ouro, o iene e a dívida norte-americana.

 

Já esta semana os receios tinham acalmado em torno das tensões comerciais EUA-China, após Washington e Pequim terem mostrado abertura na via das negociações.

 

Além do mais, ainda no plano comercial, a Administração Trump tem estado em negociações com o México e Canadá para decidir sobre a permanência dos EUA no Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA). E numa anunciada demonstração de boa vontade, isentou estes dois países do agravamento de tarifas aduaneiras agravadas às importações de aço e de alumínio.

 

Tudo isto trouxe hoje um novo optimismo a quem aplica o seu dinheiro em acções e Wall Street viu-se revigorada.

 

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