As principais Bolsas europeias encerraram a valorizar, com as empresas ligadas ao sector das telecomunicações a liderarem as subidas. O Euro Stoxx 50 apreciava 1,87%.

O Euro Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, marcava 3.663,33 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] avançava 1,64% para os 1.835,11 pontos.

O índice tecnológico norte-americano abriu a perder, mas inverteu a tendência depois de ter sido anunciado que o índice NAPM, que mede a evolução da produção manufactureira norte-americana, cresceu inesperadamente em Agosto para os 47,9 pontos, contra os 43,9 pontos registados em Julho, sinalizando que a maior economia mundial poderá estar a caminho da recuperação.

Em Madrid, o IBEX [IBEX] cresceu 1,7% para os 8.291,20 pontos, com a operadora Telefónica a subir 3,67% para os 12,70 euros (2.546 escudos) e a sua participada para a Internet, a Terra Lycos, a avançar 3,33% para os 7,75 euros (1.554 escudos).

O CAC [CAC], de Paris, progrediu 0,95% para os 4.673,98 pontos, com a France Telecom a subir 1,19% para os 34,15 euros (6.846 escudos) e a STMicroelectronics, fabricante de semicondutores, a apreciar 2% para os 34,18 euros (6.852 escudos).

Na Bolsa de Frankfurt, o DAX [DAX] ganhava 2,43% para os 5.217,88 pontos. A fabricante de «software» SAP [SAP] crescia 5,13% para os 145,39 euros (29.148 escudos), liderando as subidas na praça germânica.

O FTSE [UKX] londrino progrediu 1,27% para os 5.379,60 pontos, beneficiando da valorização de 6,47% para as 1,44 libras (2,34 euros ou 469 escudos) por parte da operadora móvel Vodafone, que detém uma participação maioritária na Telecel Vodafone e lidera o sector a nível mundial.

O AEX, de Amesterdão, avançou 1,05% para os 522,05 pontos, com a Philips, maior fabricante europeia de equipamentos electrónicos, a ganhar 2,15% para os 29,89 euros (5.992 escudos). A operadora KPN limitava as subidas na praça holandesa, ao cair 8,81% para os 2,69 euros (539 escudos).

Na Bolsa de Milão, o MIBTEL [MIBTEL] recuou 0,06% para os 24.269 pontos, contrariando a tendência dos seus congéneres europeus, com a Olivetti, que detém interesses no sector das telecomunicações, a descer 6,24% para os 1,46 euros (293 escudos), prejudicada por rumores de que a empresa poderá emitir novas acções para refinanciar parte da sua dívida.