O índice Stoxx 600, que reúne as principais acções do Velho Continente, apreciou 0,51% para negociar nos 297,39 pontos. Em Abril, o índice valorizou 1,2%, naquele que é o seu 11º mês de ganhos, e numa altura em que os investidores acreditam que o BCE vai cortar as taxas de juro ainda esta semana, e as empresas apresentaram resultados acima do que era esperado. Se se confirmar a subida em Abril, o Stoxx600 encerra o maior ciclo de ganhos mensais desde 1997.

O MIBTEL e o IBEX, ou seja os índices bolsistas italiano e espanhol, foram os que registaram as maiores subidas, de 2,20% para 16.929,68 pontos e de 1,85% para 8.450,90 pontos, respectivamente.

As bolsas beneficiaram do facto de Itália já ter Governo em funções. Enrico Letta prestou ontem juramento, tornando-se primeiro-ministro italiano, e acabando com a incerteza política que se vivia desde Fevereiro. Além disso, o país emitiu dívida a 10 anos e pagou os juros mais baixos desde 2010.

Nas empresas espanholas, destaque para o BBVA e o Santander, que apreciaram 3,04% e 2,60% para 7,419 euros e 5,555 euros, respectivamente. O Santander parece assim não se ter ressentido, em bolsa, à saída de Alfredo Sáenz da presidência ezecutiva do Santander. O responsável foi substituído por Javier Marín Romano.

Em França, o índice de referência, o CAC, subiu 1,54% para 3.868,68 pontos, com a L’Oréal e o BNP Paribas a apreciarem 2,87% e 1,85% para 134,20 euros e 42,35 euros, respectivamente.

O DAX, o índice de referência alemão, ganhou 0,75% para 7.873,50 pontos. Destaque  para as valorizações do Deutsche Bank e da Allianz, que apreciaram 1,70% e 1,31% para 32,90 e 112,45 euros, respectivamente.

O índice inglês e o índice holandês, o Footsie e o AEX, subiram 0,49% para 6.458,02 pontos, e 0,75% para 354,15 pontos, respectivamente. Também o PSI-20, o índice de referência português, apreciou 1,79% para 6.262,02 pontos.