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Bolsas europeias acentuam queda pressionadas por Wall Street
As praças europeias fecharam a última sessão da semana em terreno negativo. Esta foi a primeira semana em quatro que o Stoxx 600 terminou a perder.
As tensões mantiveram-se pelo segundo dia consecutivo nos mercados europeus. Esta sexta-feira, 11 de Abril, a bolsa norte-americana está em terreno negativo, pressionada pelos resultados aquém do esperado do JPMorgan. A ameaça de corte no fornecimento à Ucrânia decorrente das tensões entre a este país e a Rússia, também influenciou os investidores na última sessão da semana.
As bolsas europeias fecharam a última sessão da semana com uma tendência generalizada de perdas acima de 1%.
O Stoxx600, que reúne as 600 maiores cotadas europeias, perdeu 1,39% para 328,77 pontos, um dia depois de Vladimir Putin ameaçar o corte de gás à Ucrânia que afectaria a Europa. Nesta semana, o índice caiu 3,07%, foi a primeira em quatro semanas que o Stoxx600 desvalorizou, pressionado pela queda de tecnológicas. Este sector foi muito pressionado, com os investidores a considerarem que as avaliações das cotadas poderão estar demasiado elevadas tendo em consideração os resultados que serão apresentados referentes ao primeiro trimestre do ano. Em destaque estiveram as gigantes americanas, como a Google ou a Amazon, que acabaram por se reflectir em todo o sector.
O índice nacional, PSI-20, encerrou a cair 1,26% para 7.334,05 pontos, apesar da perspectiva de melhoria do rating pela Fitch. O espanhol IBEX recuou 1,26% para 10.205,40 pontos. O índice inglês, Footsie, caiu 1,21% para 6.561,70 pontos.
O CAC40 desvalorizou 1,08% para 4.365,86 pontos. O índice alemão DAX, perdeu 1,47% para 9.315,29. O italiano Mibel recuou 1,07% para 1.198,79 pontos, o holandês AEX perdeu 1,56% para 395,64 e o índice grego, que protagonizou a maior queda da sessão, perdeu 2,95% para 402,51 pontos.