Notícia
Bolsas chinesas em alta
O Shanghai Composite voltou a fechar acima dos três mil pontos. As bolsas japonesas estiveram fechadas.
As bolsas chinesas subiram. Chegaram mesmo ao nível mais alto dos últimos dois meses. O Shanghai Composite subiu mais de 2%, impulsionado pelas corretoras e empresas de tecnologia. Ficou mesmo, no fecho, acima dos três mil pontos.
O The Wall Street Journal noticia esta segunda-feira, 21 de Março, que a Alibaba, empresa que gera uma plataforma de comércio electrónico, deverá anunciar que o volume de transacções nos seus sites atingiu os três biliões de yuans (mais de 400 milhões de euros) no ano fiscal corrente.
Mas não é só. A China Securities Finance, a agência pública que fornece fundos aos corretores, indicou na última sexta-feira que vai voltar a conceder empréstimos a estas empresas por períodos de sete a 182 dias, linhas que estavam fechadas há 18 meses, segundo a Reuters. Além disso, baixou os custos dos empréstimos. O que levou a Citic Securities ao maior ganho dos últimos quatro meses, nas contas da Bloomberg.
"O Estado não quer que o mercado caia e quer ver compras por parte dos investidores", explicou Wang Zheng, da Jingxi Investment Management, citado pela Bloomberg.
O Shanghai Composite teve assim a melhor semana desde Novembro.
O CSI 300, que integra cotadas de Xangai e de Shenzhen, subiu 2,4%, enquanto o índice das PME, ChiNext, subiu 1,7%. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu ligeiros 0,03% e o Hang Seng Enterprises valorizou 0,76%.
E isto apesar dos dados que mostram que desde 1999 que as companhias chinesas não estavam a ter tantas dificuldades nos pagamentos com os clientes como agora. Demora, em média, cerca de 83 dias para que uma empresa chinesa consiga um pagamento completo de uma venda, cerca de dobro desde o pico do mercado. Assim estão por pagar às empresas públicas, de acordo com a Bloomberg, mais de 500 milhões de euros, um aumento de 23%nos últimos dois anos.
As bolas japonesas estão encerradas devido a um feriado.
As empresas de matérias-primas continuam a ter vida difícil, com a queda dos preços de petróleo. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, cai 1,67% para 38,78 dólares por barril e o brent, em Londres, segue a cair 1,24% para 40,69 dólares.