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Bolsa nacional sobe pela quinta sessão impulsionada pelo BCP

A forte subida do BCP, de quase 2,5%, contribuiu para a quinta sessão seguida da bolsa lisboeta em alta, com o PSI-20 a acompanhar a tendência registada na Europa. Ganhos da Nos e da Galp também apoiaram.

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14 de Abril de 2016 às 16:45
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O PSI-20 encerrou a sessão desta quinta-feira, 14 de Abril, a apreciar 0,42% para 5.027,00 pontos, com nove cotadas a negociar em alta, sete em queda e duas inalteradas. A praça lisboeta acumulou assim a quinta sessão consecutiva a valorizar, num dia em que acompanhou a tendência verificada na generalidade das principais praças europeias que também registam cinco dias consecutivos em terreno positivo, a melhor série das últimas seis semanas. O índice de referência europeu, Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas do Velho Continente, transaccionou em máximos de 14 de Março.

 

Depois de na última sessão ter somado mais de 10%, o BCP fechou o dia a ganhar 2,41% para 0,0382 euros, naquele que foi também o quinto dia seguido em que o banco liderado por Nuno Amado acumulou valorizações. Desde 18 de Novembro que o BCP não registava cinco sessões seguidas no verde.

 

Isto no dia em que o Governo angolano e o Banco Nacional de Angola (BNA) deram luz verde à fusão do Banco Privado Atlântico (BPA) com o Banco Millennium Angola, uma operação anunciada publicamente em Outubro do ano passado. A nova instituição chamar-se-á Millennium Atlântico, sendo que o BCP ficará com 20% desta nova instituição, uma participação que terá ainda de ser "sujeita à aprovação em assembleia-geral do BMA e do Atlântico, bem como das entidades regulamentares", anunciou o BCP esta quinta-feira, em comunicado publicado no site da CMVM.

 

Ainda na banca nacional, os títulos do BPI continuaram suspensos, uma situação que se verifica desde a passada segunda-feira, dia em que a CMVM decidiu suspender as acções do banco liderado por Fernando Ulrich até que sejam prestados esclarecimentos acerca do acordo alcançado no domingo para a compra, pelos espanhóis do CaixaBank, da participação detida pela empresária angolana Isabel dos Santos, uma operação que tem como finalidade reduzir a exposição do BPI a Angola, tal como exigido pelo Banco Central Europeu (BCE).

 

Também a contribuir de forma decisiva para a performance da bolsa nacional esteve a Nos que avançou 2,01% para 6,10 euros. Ainda nas telecomunicações, a Pharol cresceu 0,73% para 0,138 euros. Também em alta estiveram os CTT com uma valorização de 0,72% para 7,949 euros.

 

Destaque pela positiva também para a Galp Energia que ganhou 0,26% para 11,57 euros, no dia em que a Agência Internacional de Energia (AIE) referiu que a produção de petróleo deverá cair no segundo semestre deste ano, isto depois de a Rússia e a Arábia Saudita terem chegado a acordo para o congelamento da produção da matéria-prima.

 

Ainda na energia, a EDP subiu ligeiros 0,07% para 2,964 euros, enquanto a EDP Renováveis apreciou 0,21% para 6,539 euros.

Sentimento indefinido no sector do retalho, com a Jerónimo Martins a avançar 0,38% para 14,535 euros e a Sonae a perder 0,60% para 1,001 euros. 

Já as cotadas ligadas ao sector do papel registaram perdas na sessão. A Altri foi mesmo a cotada que mais contribuiu para travar uma subida mais acentuada da bolsa nacional, ao desvalorizar 4,94% para 3,773 euros no dia em que o Haitong cortou a recomendação sobre os títulos da empresa de "neutral" para "vender" e em que reviu em baixa as estimativas para o EBITDA de 2016 com uma redução de 29%, uma decisão justifica com a queda dos preços da pasta de papel. 

A Portucel e a Semapa acompanharam a tendência com quedas de 0,80% e 0,82% para 3,23 euros e 11,505 euros, respectivamente. 

(Notícia actualizada às 16:51)

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