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Bolsa nacional regista perdas; Pararede perde mais de 9%

A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), às 12h40, permanecia com perdas inferiores às suas congéneres europeias. O PSI30 recuava 0,35% e o PSI20 perdia 0,30%, com a Pararede a desvalorizar mais de 9%.

28 de Março de 2001 às 13:01
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A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), às 12h40, permanecia com perdas inferiores às suas congéneres europeias. O PSI30 recuava 0,35% e o PSI20 perdia 0,30%, com a Pararede a desvalorizar mais de 9%.

O PSI30 marcava 4.400,72 pontos e o PSI20 negociava nos 9.726,21 pontos enquanto o Euro Stoxx 50 caía 1,13% pára os 4.004,75. Os futuros sobre os índices norte-americanos evoluíam negativos, com o tecnológico a perder mais de 2%. O Banco Central Europeu (BCE) vai reunir amanhã para definir a política monetária da União Europeia, sendo esperado «um corte de 25 pontos na taxa de referência» avançou um operador ao Canal de Negócios.

«Os mercados estão a descer com o “profit warning” da Nortel, número um mundial em fibra óptica, arrastando o sector na Europa, que não está presente em Portugal. A Bolsa nacional continua sem liquidez, com negócios de cerca de 8 milhões de contos (39,9 milhões de euros)» adiantou o operador.

A Pararede desvalorizava 9,18% para os 1,88 euros (377 escudos), depois de ter atingido o valor mais baixo das últimas 52 semanas nos 1,85 euros (371 escudos). A empresa tecnológica divulgou ontem resultados líquidos do exercício de 2000, atingindo 3,12 milhões de euros (625 mil contos), valor não comparável com o exercício anterior.

A Portugal Telecom (PT) caía 0,4% para os 10 euros (2.005 escudos) enquanto a Telecel Vodafone derrapava 1,04% para os 11,39 euros (2.283 escudos). A Sonae.com, detentora de uma posição na operadora móvel Optimus, deslizava 0,2% para os 4,94 euros (990 escudos).

Na distribuição, a Jerónimo Martins avançava 4,83% para os 8,46 euros (1.696 escudos) e a Modelo Continente descia 0,91% para os 2,17 euros (435 escudos). A empresa liderada por Soares dos Santos «tornou-se um papel especulativo», tendo desvalorizado no últimos mês mais de 19%, defendeu a mesma fonte.

A Electricidade de Portugal (EDP) mantinha-se inalterada nos 3,02 euros (605 escudos) e a Corticeira Amorim cotava nos 1,05 euros (210 escudos), a subir 2,94%.

A Impresa valorizava 0,45% para negociar nos 4,42 euros (886 escudos), após ter batido no mínimo histórico nos 4,30 euros (862 escudos). O grupo de media perdeu 58% desde a entrada em Bolsa ao preço de 10,25 euros (2.055 escudos), influenciado pela quebra das receitas publicitárias.

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