A bolsa nacional segue a negociar em terreno negativo, prolongando as perdas da abertura da sessão. O PSI-20 cai 0,82% para os 7.650,93 pontos, com 15 cotadas em queda e cinco em alta.

A praça de Lisboa contraria, assim, a tendência das congéneres europeias, que negoceiam em alta, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos, que deverão mostrar uma recuperação sustentada do mercado de trabalho norte-americano.

Os economistas antecipam a criação de 200 mil postos de trabalho, em Março, e uma descida da taxa de desemprego para 6,6%. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, avança pela nona sessão consecutiva, com uma subida de 0,15%.

Por cá, a pressionar o PSI-20 estão sobretudo a EDP e as cotadas do sector financeiro. A eléctrica nacional recua 3,45% para 3,186 euros, depois de a José de Mello Energia ter anunciado a venda de 2,59% do capital da EDP. As restantes cotadas do sector da energia seguem sem tendência definida, com a EDP Renováveis a perder 0,79% para 4,888 euros, a Galp Energia a valorizar 0,16% para 12,615 euros e a REN a somar 0,14% para 2,847 euros.

Na banca, o sentimento é negativo, com destaque para o BPI, que desliza 1,76% para 1,95 euros. Já o BES perde 0,41% para 1,457 euros, o ESFG cai 0,6% para 4,461 euros e o BCP desvaloriza 0,77% para 0,2307 euros. Só o Banif escapa às perdas, com uma subida de 0,82% para 0,0123 euros.

A contribuir para a tendência do principal índice do mercado português estão também os sectores do retalho e das telecomunicações. No retalho, a Jerónimo Martins perde 0,49% para 12,255 euros e a Sonae cai 0,5% para 1,404 euros. Já nas telecomunicações, a Portugal Telecom perde 1,05% para 3,097 euros e a Zon Optimus deprecia 0,61% para 5,526 euros.

Com sinal positivo seguem as acções dos CTT e da Teixeira Duarte, empresas que integraram o PSI-20 a 24 de Março. Os Correios de Portugal registam uma subida de 0,71% para 8,17 euros, enquanto a construtora ganha 2,07% para 1,136 euros.