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Bolsa nacional desce quase 1% à boleia do pessimismo da Europa
A bolsa nacional segue em queda pela segunda sessão consecutiva, penalizada sobretudo pela Nos e pela Galp Energia. A operadora negoceia em mínimos de 2015, enquanto a Sonae está no valor mais baixo em três anos.
A bolsa nacional está a acentuar a tendência negativa do início da sessão, acompanhando o pessimismo que marca a negociação na Europa. O PSI-20 desce 0,96% para 4.350,44 pontos, com 13 cotadas em queda, quatro em alta e uma inalterada.
No Velho Continente, os principais índices bolsistas perdem mais de 1%, reflectindo os receios crescentes em torno da saúde da banca italiana e do impacto do Brexit na economia mundial. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, está em queda pela terceira sessão consecutiva, com um deslize de 1,3% para 319,96 pontos.
O sector automóvel, a banca e os seguros são os sectores mais penalizados, numa altura em que o espanhol IBEX, o alemão DAX e o francês CAC40 apresentam as maiores descidas, superiores a 1,8%. Pelo contrário, a bolsa de Atenas é a que menos cai, com um deslize de apenas 0,27%.
Na bolsa nacional, a Nos e a Galp Energia são as cotadas que mais pressionam o PSI-20. A operadora liderada por Miguel Almeida recua 1,73% para 5,277 euros, o valor mais baixo desde Janeiro de 2015.
Já a Galp Energia desce 1,89% para 11,965 euros, numa altura em que também os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais.
Ainda na energia, a EDP desvaloriza 1,18% para 2,672 euros e a EDP Renováveis desliza 0,34% para 6,70 euros.
Além da Nos, também a Sonae negoceia em mínimos. A retalhista cai 2,10% para 65,2 cêntimos, o valor mais baixo desde Julho de 2013. A Jerónimo Martins, por seu lado, recua 0,88% para 14,145 euros.
A pressionar o PSI-20 está ainda o BCP que perde 1,69% para 1,75 cêntimos.
As únicas cotadas que seguem com sinal positivo são o Montepio, a Pharol, os CTT e a REN.