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Bolsa nacional cai mais de 2,5% para mínimos de Setembro

A bolsa nacional desce pela sexta sessão consecutiva, num dia de fortes quedas na Europa. Mais uma vez, as acções chinesas foram suspensas provocando turbulência nos mercados mundiais.

Bloomberg
07 de Janeiro de 2016 às 09:42
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A bolsa nacional está a acentuar a tendência negativa do início da sessão, com o PSI-20 a descer 2,81% para 5.018,95 pontos, o valor mais baixo desde 30 de Setembro. Das 17 empresas que formam o principal índice nacional, 16 estão em queda e apenas uma inalterada. Esta é a sexta sessão consecutiva de perdas para a bolsa de Lisboa.

 

Na Europa, a negociação está a ser marcada por fortes perdas, num dia em que a China voltou a provocar uma verdadeira turbulência nos mercados mundiais. As acções chinesas voltaram a ser suspensas na sequência de uma desvalorização superior a 7%. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 2,98% para 343,80 pontos, valor que representa mínimos de Setembro de 2015.

 

A liderar as desvalorizações no Velho Continente está o índice de Amesterdão, que afunda 3,66%, a praça de Atenas, com uma descida de 3,54% e o DAX alemão, que perde 3,34%.

 

Na bolsa nacional, a Galp Energia é a que mais pressiona o PSI-20, numa altura em que o petróleo regista perdas em torno de 4% nos mercados internacionais para mínimos de 2004. Em Londres, a matéria-prima desce 3,89% para 32,90 dólares por barril. As acções da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva recuam 4,38% para 9,399 euros.

 

Ainda na energia, a EDP Renováveis cai 1,95% para 7,097 euros e a EDP cede 2,05% para 3,108 euros. Esta quarta-feira, o CaixaBI subiu de 3,6 para 3,65 euros o preço-alvo para as acções da EDP, o que atribui aos títulos um potencial de valorização de 17,4% face à cotação actual. Além disso, a recomendação de compra melhorou de "neutral" para "acumular".

 

A contribuir para a descida do PSI-20 estão também os CTT, que perdem 2,83% para 8,201 euros, a Altri, que recua 4,65% para 4,413 euros, e as cotadas do sector do retalho. A Jerónimo Martins perde 2,35% para 11,44 euros e a Sonae cai 2,63% para 1,036 euros.

 

Esta quarta-feira, o Haitong Bank antecipou resultados positivos da Jerónimo Martins no quarto trimestre, mas considerou que o imposto sobre o retalho na Polónia constitui uma ameaça para as contas da empresa. "O imposto e o zloty ensombram as vendas sólidas", resume o banco numa nota para investidores. Nesse sentido, o Haitong manteve a recomendação em "neutral" e a avaliação de 13,1 euros por acção.

 

Na banca, o BCP desce 3,09% para 4,7 cêntimos e o BPI perde 3,71% para 1,088 euros.

 

A Mota-Engil afunda 7,24% para 1,653 euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2012.

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