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CaixaBI sobe preço-alvo da EDP para 3,65 euros

A casa de investimento aumentou a avaliação e melhorou a recomendação de compra da eléctrica devido ao negócio "sólido e diversificado" da EDP.

António Mexia, EDP. Eleito melhor presidente executivo da Europa no sector das ‘utilities’ (água, gás, electricidade)
06 de Janeiro de 2016 às 18:44
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Apesar dos vários desafios que enfrenta este ano, a resiliência da EDP levou o CaixaBI a subir a avaliação e a melhorar a recomendação da energética, numa nota divulgada esta quarta-feira, 6 de Janeiro.

O preço-alvo sobe assim dos 3,60 euros para 3,65 euros, com um potencial de valorização de 15% face à cotação de fecho desta quarta-feira (3,173 euros). Já a recomendação de compra melhorou de "neutral" para "acumular", anunciou o CaixaBI.

Quais os argumentos da casa de investimento a favor da EDP? Primeiro, o portefólio diversificado e de baixo risco da companhia, com 85% do EBITDA a ter origem em actividades reguladas com receitas previsíveis. Mesmo após o fim de algumas compensações até final de 2017, cerca de 70% do EBITDA vai continuar a ter origem em actividades reguladas.

Em segundo, a EDP Renováveis deverá continuar a registar uma "boa 'performance' com as suas metas de crescimento já asseguradas através de contratos de longo prazo ou de tarifas bonificadas, o que também é muito importante para o crescimento da acção", sublinha a analista Helena Barbosa.

Em relação à dívida, o CaixaBI sublinha que apesar da EDP ter reiterado várias vezes o seu compromisso em reduzir os níveis de endividamento, o "processo de desalavancagem está a demorar mais do que o previsto".

A estratégia de activos assinada com a China Three Gorges "deverá também suportar a desalavancagem". Até agora, dos dois milhões de euros previstos, mil milhões já foram executados e 700 milhões já foram anunciados.

Já a "clara política de dividendos" da empresa (mínimo de 0,185 euros por acção) também foi reiterada, o que é uma "força importante".

Por outro lado, a EDP vai continuar a enfrentar vários desafios em 2016: "baixos preços no mercado grossista, condições hídricas incertas e baixas taxas de remuneração para as redes reguladas na Península Ibérica".

Já no Brasil, "apesar de ter melhorado, a situação continua difícil". A situação provocada pela seca melhorou para a eléctrica após um acordo para limitar as consequências da falta de chuva.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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