Notícia
CaixaBI sobe preço-alvo da EDP para 3,65 euros
A casa de investimento aumentou a avaliação e melhorou a recomendação de compra da eléctrica devido ao negócio "sólido e diversificado" da EDP.
Apesar dos vários desafios que enfrenta este ano, a resiliência da EDP levou o CaixaBI a subir a avaliação e a melhorar a recomendação da energética, numa nota divulgada esta quarta-feira, 6 de Janeiro.
O preço-alvo sobe assim dos 3,60 euros para 3,65 euros, com um potencial de valorização de 15% face à cotação de fecho desta quarta-feira (3,173 euros). Já a recomendação de compra melhorou de "neutral" para "acumular", anunciou o CaixaBI.
Quais os argumentos da casa de investimento a favor da EDP? Primeiro, o portefólio diversificado e de baixo risco da companhia, com 85% do EBITDA a ter origem em actividades reguladas com receitas previsíveis. Mesmo após o fim de algumas compensações até final de 2017, cerca de 70% do EBITDA vai continuar a ter origem em actividades reguladas.
Em segundo, a EDP Renováveis deverá continuar a registar uma "boa 'performance' com as suas metas de crescimento já asseguradas através de contratos de longo prazo ou de tarifas bonificadas, o que também é muito importante para o crescimento da acção", sublinha a analista Helena Barbosa.
Em relação à dívida, o CaixaBI sublinha que apesar da EDP ter reiterado várias vezes o seu compromisso em reduzir os níveis de endividamento, o "processo de desalavancagem está a demorar mais do que o previsto".
A estratégia de activos assinada com a China Three Gorges "deverá também suportar a desalavancagem". Até agora, dos dois milhões de euros previstos, mil milhões já foram executados e 700 milhões já foram anunciados.
Já a "clara política de dividendos" da empresa (mínimo de 0,185 euros por acção) também foi reiterada, o que é uma "força importante".
Por outro lado, a EDP vai continuar a enfrentar vários desafios em 2016: "baixos preços no mercado grossista, condições hídricas incertas e baixas taxas de remuneração para as redes reguladas na Península Ibérica".
Já no Brasil, "apesar de ter melhorado, a situação continua difícil". A situação provocada pela seca melhorou para a eléctrica após um acordo para limitar as consequências da falta de chuva.
O preço-alvo sobe assim dos 3,60 euros para 3,65 euros, com um potencial de valorização de 15% face à cotação de fecho desta quarta-feira (3,173 euros). Já a recomendação de compra melhorou de "neutral" para "acumular", anunciou o CaixaBI.
Em segundo, a EDP Renováveis deverá continuar a registar uma "boa 'performance' com as suas metas de crescimento já asseguradas através de contratos de longo prazo ou de tarifas bonificadas, o que também é muito importante para o crescimento da acção", sublinha a analista Helena Barbosa.
Em relação à dívida, o CaixaBI sublinha que apesar da EDP ter reiterado várias vezes o seu compromisso em reduzir os níveis de endividamento, o "processo de desalavancagem está a demorar mais do que o previsto".
A estratégia de activos assinada com a China Three Gorges "deverá também suportar a desalavancagem". Até agora, dos dois milhões de euros previstos, mil milhões já foram executados e 700 milhões já foram anunciados.
Já a "clara política de dividendos" da empresa (mínimo de 0,185 euros por acção) também foi reiterada, o que é uma "força importante".
Por outro lado, a EDP vai continuar a enfrentar vários desafios em 2016: "baixos preços no mercado grossista, condições hídricas incertas e baixas taxas de remuneração para as redes reguladas na Península Ibérica".
Já no Brasil, "apesar de ter melhorado, a situação continua difícil". A situação provocada pela seca melhorou para a eléctrica após um acordo para limitar as consequências da falta de chuva.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.