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Bolsa nacional avança mais de 1% na semana

O PSI-20 subiu no acumulado da semana, a primeira em oito semanas consecutivas de perdas. A estrela desta semana foi a Pharol, seguida do BPI. Do lado contrário, as cotadas com maiores perdas no acumulado dos últimos cinco dias foram a Semapa e o BCP.

Miguel Baltazar/Negócios
18 de Setembro de 2015 às 18:23
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No cômputo da semana, o PSI-20 avançou 1,06%, com 11 cotadas a valorizar e 7 a recuar. Esta foi a primeira semana de ganhos desde a semana terminada a 17 de Julho passado.

A Pharol fechou a semana com um saldo positivo, tendo somado 19,18%, depois de as acções da cotada portuguesa terem reagido em alta às apreciações da operadora brasileira OI, da qual é accionista, nos mercados de São Paulo e Nova Iorque. Ainda no sector das telecomunicações, a NOS subiu 0,03%. A semana foi marcada com a venda da Oni e da Cabovisão pela Altice à Apax no último dia do prazo dado por Bruxelas para a alienação dos activos, a 17 de Setembro. A conclusão do negócio depende agora da aprovação do regulador europeu e da Autoridade da Concorrência portuguesa.

Também com um saldo positivo esta semana está o BPI, que avançou 7,70% apesar do adiamento da venda do Novo Banco, que deverá continuar a pressionar as acções do banco liderado por Fernando Ulrich e do BCP, que fechou a semana com perdas acumuladas de 3,46%. Este foi o tema que marcou a semana no sector bancário, onde o Banif recuou também 3,03%.

No sector da construção a semana foi de ganhos, com a Mota-Engil a somar 6,81%, depois de o BPI ter recomendado a fusão da Mota-Engil com a sua unidade africana. Esta recomendação aconteceu após o presidente da construtora ter admitido a hipótese de retirar a subsidiária de bolsa. A Teixeira Duarte, por seu turno, avançou 0,67%.

No sector energético, a semana foi de valorização para todas as cotadas que compõem o PSI-20, excepto a EDP Renováveis, que registou uma queda de 0,79%. A Galp subiu 5,69%, a EDP avançou 0,72%, a REN somou 0,80% e a Galp ganhou 5,69%. A semana ficou marcada pela avaliação do Goldman Sachs às energéticas nacionais. O banco de investimento desceu o preço-alvo da EDP e subiu o da REN e EDP Renováveis.

Ainda em terreno positivo estiveram os CTT, que somaram no saldo da semana 5,10%.

No sector do papel é de destacar o desempenho da Altri, que avançou 3,82%, numa semana em que a unidade de investimento do BPI considerou que a empresa beneficia de uma "perspectiva industrial sólida" e reiterou a recomendação em "comprar". Pelo contrário, tanto a Semapa como a Portucel fecharam a semana com um saldo negativo. A primeira a cair 2,53% e a segunda a afundar 4,10%.

O sentimento foi misto entre as retalhistas, com a Sonae a avançar 2,94% e a Jerónimo Martins a recuar 2,07%.

A semana foi também de perdas para a Impresa, que caiu 3,16% no cômputo da semana que iniciou com a notícia da venda da participação na Nonius por 1,5 milhões de euros.

 

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