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Bolsa trava série de perdas em dia de altos e baixos na Galp  

O PSI-20 fechou na linha de água numa sessão em que nas bolsas europeias a alta da banca não compensou a queda das petrolíferas.

Pedro Catarino/CM
16 de Julho de 2018 às 16:49
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A bolsa nacional fechou em alta ligeira, mas o suficiente para colocar um ponto final na série de três sessões sempre a fechar em terreno negativo.

 

O PSI-20 subiu 0,02% para 5.620,74 pontos, com dez cotadas em alta, sete em queda e uma sem variação. A maioria das bolsas europeias fechou em queda, com o Stoxx600 a cair 0,18%.

 

O sector financeiro esteve em destaque nas bolsas mundiais, já que duas das maiores cotadas apresentaram os resultados do segundo trimestre. Os números reportados pelo Bank of America e Deutsche Bank até foram positivos, mas insuficientes para impulsionar os índices, que foram penalizados pela desvalorização das cotadas do sector energético.

 

O abrandamento da economia chinesa também contribuiu para a pressão negativa nas acções, já que foi revelado que o PIB da China cresceu 6,7% no segundo trimestre, o ritmo mais lento desde 2016. Os números foram conhecidos no dia em que decorreu a 20ª cimeira anual China-UE, e o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.

Queda do petróleo penaliza Galp

 

As acções da Galp Energia estiveram em destaque na primeira sessão da semana, reagindo aos dados positivos da produção da petrolífera no segundo trimestre e queda das cotações do petróleo.

 

A cotada chegou a subir mais de 2% nas primeiras horas de negociação, mas foi perdendo fôlego ao longo do dia, à medida que a cotação do petróleo acentuava a tendência de queda. No fecho da sessão as acções da petrolífera portuguesa marcavam a mesma cotação de fecho de sexta-feira: 16,88 euros.

 

Ainda antes da abertura da sessão a Galp tinha anunciado que a produção de petróleo aumentou 20%, em termos homólogos, no segundo trimestre deste ano. As cotações da matéria-prima estão hoje a descer mais de 3%, devido às notícias que dão conta da disponibilidade da Arábia Saudita para aumentar a produção.

Ainda no sector energético a EDP subiu 0,09% para 3,463 euros e a EDP Renováveis ganhou 0,45% para 8,97 euros.

 

Num dia que foi de ganhos para a banca europeia, o Banco Comercial Português avançou 0,08% para 0,2596 euros.

A Sonae SGPS foi a cotada que mais puxou pelo PSI-20, com uma subida de 1,18% para 1,03 euros em reacção ao anúncio de que investiu 255 milhões de euros para reforçar na Sonae Sierra para 70%.

 

Seguiu-se os CTT, com uma valorização de 0,76% para 2,928 euros e a Mota-Engil, que apreciou 1,17% para 3,03 euros.

 

Fora do PSI-20 as cotadas das SAD registaram fortes oscilações, com o Sporting a disparam 25,93% para 0,85 euros com apenas 1000 acções negociadas e o Benfica a afundar 8,33% para 1,65 euros no dia em que anunciou os resultados da oferta pública de obrigações, tendo encaixado 45 milhões de euros.     

 

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