Notícia
Bolsa de Lisboa cai mais de 1% no primeiro dia de negociação do ano
Depois de viverem o pior ano desde a crise financeira, as praças europeias prolongam as perdas no primeiro dia de negociação de 2019. Lisboa acompanha, pressionada sobretudo pela queda de quase 4% da EDP Renováveis.
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Depois de viverem o pior ano desde a crise financeira, as bolsas europeias estão a arrancar o ano novo no vermelho. A praça portuguesa não consegue escapar a esta tendência, com as perdas de quase 4% da EDP Renováveis a manterem o índice sob pressão.
O PSI-20, o índice de referência nacional, está a acentuar as perdas nos primeiros minutos de negociação. Abriu a sessão a recuar 0,75% para 4.698,89 pontos -- com 11 cotadas em queda, cinco em alta e duas inalteradas --, mas a queda é agora de 1,55% para 4.658,19 pontos.
Tudo indicava que 2018 seria mais um ano de ganhos nas ações, mas não foi isso que aconteceu. Uma sucessão de eventos – desde a guerra comercial, até à subida das taxas de juros nos EUA, ao Brexit e ao orçamento italiano – aceleraram a correção das bolsas mundiais. Desde 2008 que não viviam um ano tão negativo.
A estes fatores junta-se hoje um outro: a atividade industrial da China contraiu pela primeira vez em 19 meses, o que mantém as praças do Velho Continente no vermelho, naquele que é o primeiro dia de negociação no ano novo.
"Os sinais preocupantes vindos da economia chinesa deverão pesar sobre o início do ano bolsista europeu", referem os analistas do BPI, no Diário de Bolsa, notando que o ritmo de negociação deve continuar "a ser traçado pela tendência de Wall Street. Este foi, em linhas gerais, um dos padrões que caracterizou o ano de 2018".
Em Lisboa, a bolsa está a ser pressionada sobretudo pelas energéticas. Destaque para a EDP Renováveis, que cai 3,79% para 7,48 euros, enquanto a casa-mãe EDP desce 0,69% para 3,028 euros.
Ainda no setor, a Galp Energia perde 0,54% para 13,72 euros, com os preços do petróleo a registarem perdas de perto de 1% nos mercados internacionais.
A contribuir para o mau desempenho do PSI-20 segue a Jerónimo Martins. A retalhista recua 1,21% para 10,215 euros. Isto ao mesmo tempo que a Sonae está a cair 1,48% para 79,8 cêntimos.
Na banca, o BCP está a ceder 0,04% para 22,94 cêntimos.
(Notícia atualizada às 08:26 com mais informação)
O PSI-20, o índice de referência nacional, está a acentuar as perdas nos primeiros minutos de negociação. Abriu a sessão a recuar 0,75% para 4.698,89 pontos -- com 11 cotadas em queda, cinco em alta e duas inalteradas --, mas a queda é agora de 1,55% para 4.658,19 pontos.
A estes fatores junta-se hoje um outro: a atividade industrial da China contraiu pela primeira vez em 19 meses, o que mantém as praças do Velho Continente no vermelho, naquele que é o primeiro dia de negociação no ano novo.
"Os sinais preocupantes vindos da economia chinesa deverão pesar sobre o início do ano bolsista europeu", referem os analistas do BPI, no Diário de Bolsa, notando que o ritmo de negociação deve continuar "a ser traçado pela tendência de Wall Street. Este foi, em linhas gerais, um dos padrões que caracterizou o ano de 2018".
Em Lisboa, a bolsa está a ser pressionada sobretudo pelas energéticas. Destaque para a EDP Renováveis, que cai 3,79% para 7,48 euros, enquanto a casa-mãe EDP desce 0,69% para 3,028 euros.
Ainda no setor, a Galp Energia perde 0,54% para 13,72 euros, com os preços do petróleo a registarem perdas de perto de 1% nos mercados internacionais.
A contribuir para o mau desempenho do PSI-20 segue a Jerónimo Martins. A retalhista recua 1,21% para 10,215 euros. Isto ao mesmo tempo que a Sonae está a cair 1,48% para 79,8 cêntimos.
Na banca, o BCP está a ceder 0,04% para 22,94 cêntimos.
(Notícia atualizada às 08:26 com mais informação)