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Bolsa de Lisboa arranca no vermelho. Jerónimo Martins tomba 5%

O PSI-20 abriu no vermelho estando a ser pressionado sobretudo pela Jerónimo Martins, que está a tombar após a apresentação de resultados.

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10 de Março de 2022 às 08:29
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A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência das principais praças europeias e arrancou esta quinta-feira no vermelho. O índice de referência nacional PSI-20 está assim a desvalorizar 0,62% para 5.562,25 pontos. Das 19 cotadas, nove estão no vermelho, outras nove no verde e uma permanece inalterada.

O índice a ser pressionado sobretudo pela Jerónimo Martins, que está a tombar 5,2% para 18,41 euros por ação. Este movimento em bolsa da dona do Pingo Doce surge um dia depois de a empresa ter anunciado que em 2021 teve lucros de 463 milhões de euros, um aumento de 48,3% face a 2020.

Face a estes resultados, a companhia vai propor aos acionistas a distribuição da totalidade dos lucros, com um dividendo de 0,785 euros por ação. Ainda no retalho, a Sonae está a valorizar 0,31% para 0,98 euros.

No setor energético, o sentimento é misto, estando a REN a subir 0,94% para 2,68 euros e a Greenvolt a valorizar 0,66% para 6,13 euros. Por outro lado, a EDP Renováveis cai 1,12% para 22,92 euros, a par da empresa-mãe que perde 0,27% para 4,40 euros. Esta tendência negativa é ainda seguida pela Galp que está a desvalorizar 0,55% para 10,88 euros.

Entre as papeleiras, o dia começo também de forma mista, estando a Altri está a subir 0,54% para 5,53 euros, a Navigator a somar 0,45% para 3,11 euros, enquanto a Semapa perde 0,37% para 10,90 euros.

Os investidores estão ainda a digerir a nova composição do índice de referência nacional, após a revisão anual feita esta quarta-feira. O índice passará de 19 para 15 cotadas, com a saída da Ibersol, Ramada, Novabase e Pharol. As alterações materializam-se após o fecho de sessão no dia 18 de março, com o novo PSI a começar a negociar em pleno com as 15 cotadas, no dia 21 de março.

Durante o dia de hoje, o mercado estará ainda atento à reunião do Banco Central Europeu, esperando saber como é que a zona euro poderá ser afetada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.


(Notícia atualizada às 8:31)
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