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BCP perde 6% no sétimo dia de deslizes

Nunca as acções do BCP acabaram uma sessão a valer tão pouco. 1,79 cêntimos ou 0,0179 euros. É esta a cotação do banco privado liderado por Nuno Amado. A manutenção do "rating" pela DBRS não deu gás aos títulos do BCP.

Nuno Amado: Já foi presidente do Santander Totta e lidera desde 2012 o Millennium bcp. O ano de 2015 fica marcado pelo regresso do banco aos lucros.
16 de Junho de 2016 às 16:49
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As acções do BCP voltaram a cair. 6,41%: foi esta a dimensão do recuo da instituição financeira na sessão desta quinta-feira, 16 de Junho.

Cada título do banco sob o comando de Nuno Amado (na foto) está a valer 1,79 cêntimos. 0,0179 euros por acção. Durante a sessão, as acções chegaram ainda a resvalar mais, tocando no valor mais baixo de sempre: 1,77 cêntimos.

 

Ao longo da sessão desta quinta-feira, as acções do BCP nunca estiveram em terreno positivo, puxando o índice de referência da bolsa nacional para as quedas (o PSI-20 caiu 0,89% no fecho). O banco português esteve, inclusive, na linha da frente das desvalorizações na Europa, com a terceira maior quebra apenas atrás de dois bancos gregos. O índice da banca europeu recuou 1,29%.

 

A banca europeia tem estado a ser castigada, sobretudo devido às incertezas em torno de um evento Brexit. O receio quanto a consequências da saída do Reino Unido da União Europeia tem levado os investidores a afastar-se de activos mais arriscados, de que as acções são exemplos. O sector da banca tem sofrido com isso, sobretudo a periférica, onde se inclui a nacional.

 

15 sessões, 14 quedas

 

A juntar ao ambiente europeu, o BCP tem vivido os seus próprios problemas e incertos, o que tem contribuído para as quedas. Nas últimas 15 sessões, o banco deslizou em 14. Sete delas foram as últimas sete sessões.

 

Tem havido uma forte pressão vendedora como prova o volume desta quinta-feira: 707 milhões de títulos trocados na sessão quando o volume médio diário é de 374 milhões. 

 

Nem mesmo a posição da agência de "rating" DBRS, que manteve a notação de risco com uma perspectiva estável, trouxe optimismo aos investidores. A especulação em torno de um aumento de capital no BCP, negada pela administração, tem pesado na oscilação dos títulos, nomeadamente com a intenção de participar numa consolidação com o Novo Banco. 


(Notícia actualizada com mais informações às 17:00. Esta quinta-feira é dia 16 de Junho e não 15 como inicialmente - e de forma errada - estava escrito na primeira frase)
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