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BCP dispara 11% após três dias em queda

O banco recuperou esta terça-feira o valor perdido nos últimos três dias. Os títulos fecharam nos 3,78 cêntimos na véspera da assembleia geral que vai debater a fusão de acções.

Bruno Simão/Negócios
20 de Abril de 2016 às 16:43
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Após três dias a perder terreno, em que acumulou uma desvalorização de 10,97%, o BCP regressou esta quarta-feira aos ganhos com uma valorização de 11,18%. O banco negociou 368,4 milhões de acções (acima da média diária dos últimos seis meses de 316 milhões) e reduziu para -22,86% a queda que regista desde o início do ano.     

O banco regressa assim aos ganhos na véspera da assembleia geral de accionistas. Esta quinta-feira, 21 de Abril, os accionistas do banco liderado por Nuno Amado votam a proposta de fusão de acções, ou "reverse stock split".  

De acordo com a proposta de fusão que vai ser submetida esta quinta-feira aos accionistas, 193 acções passam a uma. Caso esta medida seja aprovada, a cotação do banco passa dos actuais 0,0378 euros (valor de fecho desta quarta-feira) para 7,3 euros (para perceber qual o impacto que este "reverse stock split" vai ter na sua carteira, o Negócios preparou uma calculadora. Simule aqui).

Para os accionistas do BCP, esta operação não implica qualquer ajustamento no valor dos seus investimentos. Assim, alguém que tenha 10 mil acções do banco, que actualmente estão avaliadas em 378 euros, passará a ter 51 títulos da instituição, cujo valor será os mesmos 378 euros.

 

A decisão de avançar com a proposta de reagrupamento de acções prende-se com o objectivo de colocar a cotação do BCP num nível equivalente ao dos bancos espanhóis e ao das maiores empresas da bolsa de Lisboa. Há ainda a preocupação de retirar o banco do grupo das "penny stocks", designação para as empresas cujas acções valem cêntimos.

(Notícia actualizada às 17:06)

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