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BCP soma 115 milhões em capitalização bolsista com regresso ao Stoxx 600
As ações do banco liderado por Miguel Maya somam 2,81% para 0,3258 euros, renovando máximos de 31 de janeiro de 2018. O BCP regressa a 18 de dezembro ao "benchmark" europeu, quatro anos depois de sair.
As ações do BCP somam 2,81% para 0,3258 euros, renovando máximos de 31 de janeiro de 2018, adicionando mais 114,86 milhões de euros em capitalização bolsista, depois de, na sexta-feira, ter sido anunciado o regresso do banco liderado por Miguel Maya ao "benchmark" europeu Stoxx 600.
Os títulos da instituição financeira abandonaram o índice de referência do bloco a 16 de setembro de 2016, regressaram em março de 2018 e voltaram a sair em setembro de 2019. Para agora regressarem.
O "benchmark" europeu é recomposto no próximo dia 18 de dezembro. Ao lado do BCP vão passar a pertencer ao Stoxx 600 a Adevinta, uma empresa do setor do consumo, a companhia da área alimentar Cranswick, o grupo de investimento Swissquote, a cotada especializada em biotecnologia Zealand Pharma, a francesa focada em infraestruturas petrolíferas Vallourec e a imobiliária TAG Immobilien.
De saída do "benchmark" estão a AMS (setor dos semicondutores), a Energean (petrolífera), a Nordic Semiconductor (semicondutores), a Nel (energias renováveis), o grupo Kindred (casinos e apostas), a Genus (biotecnologia) e a CNH Industrial (maquinaria e agricultura).
O BCP tem aproveitado o contexto de subida das taxas de juro para aumentar os lucros, o que tem animado os investidores. Desde o início do ano, o banco já mais do que duplicou o valor em bolsa (121,99%).
Nos primeiros nove meses do ano, a instituição financeira liderada por Miguel Maya registou um resultado de 556,8 milhões de euros em Portugal, o que representa uma melhoria de 93% face aos 288,4 milhões obtidos no período homólogo.
O resultado consolidado disparou para 650,7 milhões de euros, multiplicando por mais de sete vezes os 89,8 milhões obtidos no período homólogo.