Notícia
BCP e retalho dão melhor sessão em quase um mês ao PSI-20
Os ganhos de Lisboa aceleraram depois da abertura positiva de Nova Iorque, onde as valorizações são impulsionadas por uma posição mais "temperada" do presidente Donald Trump.
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A praça portuguesa fechou a sessão desta quarta-feira, 1 de Março, em terreno positivo pela segunda sessão, com o maior ganho em quase um mês, com os títulos do BCP e do retalho a sustentarem as valorizações que acompanharam o sentimento positivo no resto da Europa.
O PSI-20 terminou o dia a valorizar 1,29% para 4.708,06 pontos, a maior apreciação desde 3 de Fevereiro (quando tinha fechado a ganhar 2,77%) com 13 títulos a apresentarem sinal mais e quatro papéis em desvalorização.
Os títulos do banco liderado por Nuno Amado registaram uma das maiores subidas do índice (3,98% para 15,67 cêntimos, na melhor sessão num mês) e os papéis da Jerónimo Martins e da Sonae ganharam, respectivamente, 1,99% e 2,65%. A apoiar a tendência positiva esteve ainda a generalidade dos títulos do sector energético e as industriais mais expostas ao estrangeiro, como a Sonae Indústria, a Altri ou a Navigator, todas a ganhar mais de 2%.
A EDP Renováveis - que ontem apresentou uma queda de 66% dos lucros e estima que a extensão do tempo de vida útil das centrais eólicas vai proporcionar um encaixe de até 70 milhões por ano – encerrou do lado das valorizações (+1,96% para 6,336 euros), enquanto a eléctrica liderada por António Mexia, que amanhã apresenta resultados, recuou 0,38% para 2,908 euros. De acordo com o CaixaBI, a EDP terá tido os lucros anuais mais baixos em 12 anos.
A Nos, que também mostra os números de 2016 amanhã, fechou a somar 0,61% para 5,624 euros. A travar os ganhos da praça lisboeta estiveram as cedências de acções como CTT, Montepio ou Semapa.
No resto da Europa foram os sectores financeiro, automóvel, da construção e matérias-primas a liderar os avanços, com as exportadoras a beneficiarem da fraqueza do euro face ao dólar, com a divisa norte-americana a apreciar na expectativa de aumento de juros já este mês por parte da Reserva Federal dos EUA. O Stoxx 600 ganha 1,46% para 375,66 pontos.
O tom positivo nos mercados accionistas - que se acentuou depois da abertura em alta de Wall Street onde os principais índices ganham mais de 1% - é explicado por analistas citados pela Bloomberg com a leitura feita pelos investidores do discurso mais institucionalista desta madrugada do presidente norte-americano Donald Trump perante o Congresso.
Numa mensagem mais moderada em termos de imigração – "fonte" de mão-de-obra para muitas multinacionais - e que terá garantido mais capital político a Trump. faltaram contudo detalhes em relação ao programa fiscal prometido pelo presidente, bem como sobre os investimentos em infra-estruturas.
O PSI-20 terminou o dia a valorizar 1,29% para 4.708,06 pontos, a maior apreciação desde 3 de Fevereiro (quando tinha fechado a ganhar 2,77%) com 13 títulos a apresentarem sinal mais e quatro papéis em desvalorização.
Os títulos do banco liderado por Nuno Amado registaram uma das maiores subidas do índice (3,98% para 15,67 cêntimos, na melhor sessão num mês) e os papéis da Jerónimo Martins e da Sonae ganharam, respectivamente, 1,99% e 2,65%. A apoiar a tendência positiva esteve ainda a generalidade dos títulos do sector energético e as industriais mais expostas ao estrangeiro, como a Sonae Indústria, a Altri ou a Navigator, todas a ganhar mais de 2%.
A EDP Renováveis - que ontem apresentou uma queda de 66% dos lucros e estima que a extensão do tempo de vida útil das centrais eólicas vai proporcionar um encaixe de até 70 milhões por ano – encerrou do lado das valorizações (+1,96% para 6,336 euros), enquanto a eléctrica liderada por António Mexia, que amanhã apresenta resultados, recuou 0,38% para 2,908 euros. De acordo com o CaixaBI, a EDP terá tido os lucros anuais mais baixos em 12 anos.
A Nos, que também mostra os números de 2016 amanhã, fechou a somar 0,61% para 5,624 euros. A travar os ganhos da praça lisboeta estiveram as cedências de acções como CTT, Montepio ou Semapa.
No resto da Europa foram os sectores financeiro, automóvel, da construção e matérias-primas a liderar os avanços, com as exportadoras a beneficiarem da fraqueza do euro face ao dólar, com a divisa norte-americana a apreciar na expectativa de aumento de juros já este mês por parte da Reserva Federal dos EUA. O Stoxx 600 ganha 1,46% para 375,66 pontos.
Numa mensagem mais moderada em termos de imigração – "fonte" de mão-de-obra para muitas multinacionais - e que terá garantido mais capital político a Trump. faltaram contudo detalhes em relação ao programa fiscal prometido pelo presidente, bem como sobre os investimentos em infra-estruturas.
