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BCP e Galp mantêm PSI-20 a descer quase 1%

A bolsa nacional negoceia em mínimos de quase um mês, acompanhando a tendência negativa das principais praças europeias, numa altura em que os receios em torno das eleições dos EUA continuam a penalizar.

Bruno Simão/Negócios
04 de Novembro de 2016 às 10:50
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A bolsa nacional segue em terreno negativo esta sexta-feira, 4 de Novembro, pela quinta sessão consecutiva – a mais longa série de desvalorizações desde meados de Junho. O PSI-20 recua 0,96% para 4.496,25 pontos, o valor mais baixo em quase um mês. Das 18 empresas que formam o principal índice português, 16 estão em queda, uma em alta e uma inalterada.

Lisboa acompanha a tendência negativa das principais praças europeias, numa altura em que os receios em torno do resultado das eleições norte-americanas, da próxima terça-feira, estão a afastar os investidores das acções. A esta incerteza junta-se a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais, que penaliza o sector da energia.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,99% para 328,28, depois de ter encerrado inalterado na sessão de ontem, interrompendo a maior série de quedas desde Outubro de 2014.

Na bolsa nacional, o BCP e a Galp Energia são as cotadas que mais penalizam o PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado desvaloriza 1,75% para 1,176 euros, naquela que é a terceira sessão consecutiva de perdas. Desde que se concretizou a fusão das acções, a 24 de Outubro, os títulos do BCP só tiveram uma sessão de ganhos.

Ainda na banca, o BPI sobe 0,35% para 1,132 euros e o fundo do Montepio negoceia inalterado em 43,7 cêntimos, depois de ter chegado a afundar mais de 3% para negociar no novo mínimo histórico de 42,1 cêntimos.

Já a Galp Energia desvaloriza 1,29% para 11,865 euros, acompanhando a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A EDP Renováveis perde 0,74% para 6,433 euros e a EDP recua 0,07% para 2,907 euros depois de ter anunciado ontem que os seus lucros recuaram 16% para 615 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano. O resultado ficou acima do esperado pelos analistas, que apontavam para lucros de 607 milhões de euros, estimado por sete casas de investimento, divulgada pela Reuters.

Com uma forte descida seguem os títulos da Corticeira Amorim, reagindo à venda acelerada de 10% da participação das empresas de Américo Amorim na companhia industrial, que permitiu um encaixe de 107 milhões de euros. Uma alienação feita a 7,9 euros por acção, um desconto de 8,6% face à cotação de fecho de 3 de Novembro. As acções caem nesta altura 6,85% para 8,053 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins desvaloriza 1,14% para 15,545 euros e a Sonae perde 1,42% para 69,6 cêntimos. 

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